Profissionais de empresas de energia elétrica, que fazem a leitura de medidores de energia, procurarão localizar possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.
O anúncio foi feito ontem pelo Ministério das Minas e Energia. A estimativa é que as distribuidoras de energia contem com 40 mil leituristas, que visitam cerca de 75 milhões de unidades consumidoras mensalmente em todo o Brasil.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Nelson Leite, as empresas treinarão os leituristas para que fiquem atentos à existência de possíveis criadouros do mosquito.
Haverá um código para que uma central seja avisada por meio do aparelho que é usado para as anotações de medição de energia. Em seguida, as salas de controle de riscos e de combate ao mosquito, existentes em todos os estados, será alertada e ficará responsável por avaliar se há mesmo o foco do mosquito e eliminá-lo.
Além disso, a partir do próximo mês, as contas de luz e gás terão escritos os seguintes alertas: "Febre, coceira, dor de cabeça e outros sintomas. Pode ser dengue, chikungunya ou Zika. Beba muita água e vá a uma unidade do SUS". "O mosquito que mata não pode nascer. Portanto, sábado é dia de faxina", é outro alerta.
“O setor de energia tem grande capilaridade e grande contribuição a dar no sentido de combate a este mosquito”, disse o ministro Eduardo Braga.
O governo federal anunciou ontem que 220 mil militares vão ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti. O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, informou que os homens das três Forças Armadas vão atuar em 356 municípios.
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