quarta-feira, junho 29, 2016


Mudança climática contribui para o problema; secretário-geral da ONU alerta que 12 milhões de hectares de terras são perdidos por ano; 17 de junho é Dia Mundial de Combate à Desertificação

O Dia Mundial de Combate à Desertificação ocorre anualmente em 17 de junho. As Nações Unidas aproveitaram a ocasião para lembrar sobre a conexão entre "desertificação, degradação de terra, seca e mudança climática".
A gravidade e a frequência das secas estão aumentando, assim como as enchentes e as temperaturas extremas. Segundo o secretário-geral da ONU, mais de 50% das terras agrícolas estão danificadas de forma moderada ou severa.

Impactos
Ban Ki-moon destaca que, por ano, são perdidos 12 milhões de hectares que são apropriados para a produção de alimentos. Com isso, o bem-estar e o sustento de centenas de milhões de pessoas estão sob risco.
A ONU calcula que a degradação de terras afete 1,5 bilhão de pessoas, incluindo 74% dos pobres do mundo que sofrem impactos diretos da degradação de terra.

Desnutrição
O chefe da ONU lembra que as consequências são sentidas diretamente por quase 800 milhões de pessoas que estão subnutridas.
Pelas projeções da ONU, nos próximos 25 anos, a degradação de terras pode reduzir a produção global de comida em até 12%, levando ao aumento médio global de 30% no preços dos alimentos.
Ban Ki-moon afirma que sem uma solução de longo prazo, a desertificação também vai causar aumento dos fluxos migratórios e prejudicar a estabilidade de vários países.

ODS
Segundo o secretário-geral, foi exatamente por isso que os líderes mundiais colocaram o fim da degradação de terras como uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Isso significa reabilitar pelo menos 12 milhões de hectares de terra por ano.

Uma sugestão de Ban Ki-moon é investir na agricultura "amiga" do clima. Segundo ele, a abordagem pode ajudar comunidades a se protegerem da mudança climática, uma vez que o carbono será pego da atmosfera e colocado de volta ao solo.

O secretário-geral prevê que a transição para a agricultura sustentável possa aliviar a pobreza e gerar empregos, especialmente para os mais pobres. Até 2050, cerca de 200 milhões de empregos poderão ser criados na cadeia de produção de alimentos.

Neste ano, o Dia Mundial de Combate à Desertificação teve o tema: "Proteja o planeta. Restaure a terra. Envolva pessoas." O secretário-geral da ONU faz um apelo por maior cooperação entre todos, para que o fim da degradação de terras seja alcançado, como previsto nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Fonte: Rádio ONU


quarta-feira, junho 29, 2016 por Unknown

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segunda-feira, junho 27, 2016

Segundo as Nações Unidas, cerca de um terço de todos os alimentos é perdido ou desperdiçado em todo o mundo, em processos que envolvem desde a produção da comida até o seu consumo, ao mesmo tempo em que 800 milhões de pessoas encontram-se subnutridas

A ONU, em parceria com parceiros internacionais, anunciou, em 7 de junho, o lançamento do primeiro padrão global para medir o problema do desperdício e da perda de alimentos no mundo. A prática gera, anualmente, um custo global de 940 bilhões de dólares.

padrão consiste em um conjunto abrangente de definições e requisitos de comunicação para que empresas, países e outros consigam medir, relatar e gerenciar de forma consistente e confiável a perda e o desperdício de alimentos.
De acordo com o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, “esse novo padrão de medição não só irá nos ajudar a entender o quanto a comida não é o que chega a nossa boca, como também vai nos ajudar a definir uma linha de base para a ação contra o problema”.

Segundo a ONU, cerca de um terço de todos os alimentos é perdido ou desperdiçado em todo o mundo no caminho que vai desde a produção da comida até o seu consumo, ao mesmo tempo em que 800 milhões de pessoas encontram-se subnutridas.

Além disso, o desperdício é responsável por 8% das emissões de gases que causam o efeito estufa. De acordo com as estimativas da organização, se esses dados representassem um país, a nação estaria entre os três maiores poluidores, atrás somente da China e dos Estados Unidos.

Parabenizando o novo padrão, Achim Steiner pediu que todos os países e empresas comecem a usá-lo para medir e relatar a perda e o desperdício de alimentos, e em paralelo tomem medidas concretas para cumprir a terceira meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 12, que se trata de reduzir para metade o desperdício alimentar até 2030.

Para Andrew Steer, presidente e CEO da World Resources Institute, “esse padrão é um verdadeiro avanço”.
“Pela primeira vez, através do auxílio do padrão, países e empresas serão capazes de quantificar os alimentos que são perdidos e ou desperdiçados, onde esse desperdício ocorre, bem como relatar o problema de maneira altamente consistente.”

“Agora, temos uma nova ferramenta poderosa que ajudará governos e empresas a economizar dinheiro, proteger os recursos e garantir que mais pessoas consigam o alimento que necessitam”, acrescentou.
O Pnuma destacou ainda que o impulso internacional para conter a perda de alimentos está crescendo com o compromisso de governos e empresas.
No entanto, muitos ainda não sabem quanta comida é perdida ou desperdiçada ou onde isso ocorre dentro de suas fronteiras, de suas operações ou cadeias de fornecimento. Além disso, a definição de perda e desperdício de alimentos varia muito, e sem uma contagem consistente e uma estrutura de informação, é difícil a comparação dos dados e o desenvolvimento de estratégias eficazes.

O novo padrão também irá ajudar a reduzir a perda de comida e o desperdício dentro do setor privado. Em 2015, o Fórum de Bons Consumidores, que representa mais de 400 dos maiores varejistas do mundo e fabricantes de 70 países, aprovou uma resolução para que seus membros reduzam o desperdício de alimentos em suas operações em 50 % até 2025, usando o padrão de medição.

Fonte: ONUBr



segunda-feira, junho 27, 2016 por Unknown

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quarta-feira, junho 08, 2016


O Prêmio ÉPOCA Empresa Verde premiará iniciativas ambientais que contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Todos os anos o Prêmio ÉPOCA Empresa Verde inclui uma categoria especial. Nesta edição, a nova categoria foi desenvolvida com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os ODS foram adotados oficialmente pelos 193 países-membros das Nações Unidas em setembro do ano passado e fazem parte da nova agenda de desenvolvimento sustentável da ONU que prevê uma série de metas a ser cumpridas até 2030. As metas envolvem ações em várias dimensões, como equidade, educação e equilíbrio social. Como uma sociedade saudável exige bases naturais bem preservadas, decidimos criar uma categoria que aponte esse caminho. 

O Prêmio ÉPOCA Empresa Verde é focado exclusivamente em boas práticas ambientais. Por isso, apesar de os ODS estarem ligados à sustentabilidade como um todo, o  vencedor dessa categoria será a empresa que tiver a iniciativa ambiental que mais impactar positivamente outros ODS. “Essa nova categoria pretende mostrar para as empresas quanto as coisas são sistêmicas”, diz Carlos Rossim, diretor da área de sustentabilidade da PricewaterhouseCoopers (PWC), parceira de ÉPOCA na premiação. “Uma ação ambiental causa impacto na saúde, na educação e na economia.”

A participação das empresas para atingir os ODS é fundamental. “As empresas possuem um canal de comunicação privilegiado com seus fornecedores e consumidores”, diz Beatriz Carneiro, secretária executiva da Rede Brasil do Pacto Global da ONU. “E por isso elas têm um potencial transformador enorme.” 

São várias as formas que uma companhia tem de conseguir atingir os ODS. Segundo Beatriz, o melhor jeito de começar é fazendo um levantamento. “As empresas precisam definir no que elas já impactam os ODS e como elas são impactadas pelo não cumprimento deles”, afirma. Uma empresa que investe na despoluição de um rio, por exemplo, já está causando um imapcto no ODS 6. Porém, se essa mesma empresa tem problemas com o fornecimento de energia, ela está sendo impactada pelo item 7 dos ODS. “O levantamento é o primeiro passo para criar estratégias de como manter e melhorar o que já está sendo feito e do que precisa de investimento.”

A seguir, entenda cada um dos 17 Objetivos:
1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, promover a melhoria da nutrição e a agricultura sustentável.
3 – Saúde e bem-estar: promover a melhoria das condições de saúde para toda a população.
4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva e de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
6 – Água potável e saneamento: assegurar a disponibilidade e gestão da água e saneamento para todos.
7 – Energia limpa e acessível: acesso confiável, moderno e a preço justo à energia.
8 – Trabalho descente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos.
9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
10 – Redução de desigualdades: reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros e sustentáveis.
12 – Consumo e produção responsável: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.
13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.
14 – Vida na água: conservar e usar sustentavelmente os oceanos, mares e os recursos marinhos.
15 -  Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso consciente dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda da biodiversidade.
16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes e responsáveis em todos os níveis.
17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.
As inscrições para o Prêmio ÉPOCA Empresa Verde já estão abertas. Fizemos uma lista de perguntas e respostas para esclarecer as dúvidas mais comuns.

Fonte: Natália Spinacé


quarta-feira, junho 08, 2016 por Unknown

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segunda-feira, junho 06, 2016

Faça a sua parte,gaste menos água e energia. Faz bem para o Planeta e para o seu bolso.

Banhos breves
Tome banhos mais curtos e utilize o chuveiro na posição ‘Verão’.  

Local da geladeira
Use modelos mais modernos e econômicos.
O refrigerador deve ficar em local oposto ao fogão, fornos, fritadeiras – longe de alta incidência da luz solar.
Alinhe a porta da geladeira e verifique se a borracha está vedando bem.

Capacidade total
Acumule o máximo de peças para lavar roupas.

Junte roupa
Acumule o máximo de peças para passar as roupas.
Deixe para passar roupas intimas e roupas de criança por último. E desligue e aproveite o acúmulo de calor do ferro. 

Pequenas mudanças 
Use lâmpadas LED ou fluorescentes.
Tire da tomada os equipamentos que não estiverem em uso.
Desligue os computadores se ficar ausente por mais de uma hora.

segunda-feira, junho 06, 2016 por Unknown

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quinta-feira, junho 02, 2016

Uma garrafa capaz de produzir água potável a partir da energia solar e da umidade do ar promete revolucionar o acesso à água. O projeto chamado Fontus foi desenvolvido pelo designer austríaco Kristof Retezár.

“Você sempre terá uma porcentagem de umidade no ar, não importa onde você estiver, até mesmo no deserto”, disse o inventor para a Livescience. “Isso quer dizer que sempre haverá o potencial de você extrair umidade do ar”, completou.

O designer pretende lançar uma campanha de crowdfunding para reduzir o preço da garrafa para abaixo de US$ 100. O caminho para ajudar pessoas que vivem em áreas de difícil acesso à água será longo, portanto.

Cerca de 1,2 bilhão de pessoas, 1/5 da população, vivem em áreas em que a água é escassa, segundo dados do departarmento de economia e assuntos sociais da Nações Unidas. Já dados do U.S. Geological Survey estimam que em todo mundo apenas 0,49% da água é consumível.
Fonte: Fabiano Alcântara


quinta-feira, junho 02, 2016 por Unknown

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quarta-feira, junho 01, 2016

As esquadrias de PVC têm chamado a atenção do mercado da construção por promoverem eficiência energética, redução do consumo de energia, além de garantirem conforto acústico. Foi o material selecionado para fazer parte da CasaE, Casa Ecoeficiente da BASF. Recentemente, o PVC foi foco de um estudo de ecoeficiência da Fundação Espaço ECO®, com resultados bastante positivos.

A preocupação com a redução no consumo de energia, água, entre outros recursos é crescente na indústria da construção civil. A busca por materiais mais eficientes e sustentáveis tem estimulado o desenvolvimento do setor. Essas características têm garantido um aumento no interesse em esquadrias e perfis de PVC. O material, que é totalmente reciclável, promove isolamento térmico, que garante, além do conforto, a economia de energia. Além disso, diminui os ruídos externos garantindo conforto acústico nos ambientes, com uma importante redução nos efeitos da poluição sonora em edificações residenciais e comerciais.

O processo de fabricação também leva em conta a sustentabilidade. Segundo Rodrigo Fontana, Diretor Comercial e de Marketing da VEKA do Brasil, a água utilizada na produção da fábrica brasileira recebe um tratamento que permite sua reutilização por até um ano e só é reposto o que perde na evaporação. Os perfis de PVC que não passam pelo controle de qualidade são aproximadamente 8% da produção. Após o processo de reciclagem, voltam novamente à produção de novos perfis. Apenas cerca de 5% do total reciclado não servem a essa finalidade. Mas esse material também ganha um destino: é negociado com uma empresa parceira, para produção de tubos de PVC, garantindo um aproveitamento de 100%.

A VEKA desenvolveu e aplicou os perfis de PVC que têm contribuído para a eficiência energética da CasaE, Casa Ecoeficiente da BASF. O projeto, em exposição na zona Sul de São Paulo, apresenta soluções com foco em eficiência, produtividade e sustentabilidade. As esquadrias e portas em PVC também estão na Casa Econômica, proposta de construção com redução de custos da BASF, e ajudam a melhorar o desempenho do sistema construtivo isotérmico.

Os atributos do material atendem plenamente a Norma de Desempenho NBR 15.575, que entrou em vigor em 2013. A regra estabelece padrões mínimos de isolamento acústico, conforto térmico, durabilidade dos materiais e segurança, fazendo com que o mercado da construção civil no Brasil passe por importantes transformações.
Andreas Hartleif, CEO VEKA da Alemanha, explica que a indústria tem mostrado que todos os processos relacionados com o uPVC (PVC muito resistente a químicos, sol e com baixíssima manutenção) podem ser concebidos de forma sustentável e ambientalmente amigável.

Análise de Ecoeficiência
Uma Análise de Ecoeficiência, realizada pela Fundação Espaço ECO® (FEE®) para o Instituto do PVC, mostra que a janela de PVC é mais ecoeficiente que a janela de alumínio. O estudo contemplou a produção, montagem, instalação, uso (com ar condicionado), manutenção e destinação final de janelas brancas de PVC e alumínio, considerando variações térmicas diferentes, em cidades como São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Natal (RN). A análise passou por uma revisão externa realizada pelo TÜVRheiland – instituto independente para inspeção técnica e certificação.

Na vertente ambiental, a janela de PVC teve melhor desempenho na categoria Consumo de Energia, que tem a maior relevância no estudo, de 31%. Dentre os pontos que contribuíram para esse resultado está o desempenho positivo (eficiência energética) para o conforto térmico, quase duas vezes superior ao da janela de alumínio.

No processo de produção, a janela de PVC apresenta consumo de energia 2,3 vezes menor em relação à produção da janela de alumínio. Na montagem, foi observada vantagem da alternativa em PVC por não precisar de pintura, visto que é naturalmente branca, ao contrário da de alumínio que precisa de pintura eletrostática, processo que consome muita energia elétrica.
Tomando como base resultados obtidos no estudo, a economia de energia obtida durante um ano com a instalação de uma janela de PVC, em detrimento a uma de alumínio, em habitações que possuem ar condicionado, em todo o Brasil, seria equivalente ao consumo de 415.776 casas durante um ano.

Na categoria Consumo de Recursos, que tem 22% de relevância no estudo, o PVC também teve o melhor desempenho, principalmente na fase de produção das esquadrias, na qual o consumo de recursos da opção em alumínio é 4,9 vezes maior em relação ao PVC.

O PVC se apresentou mais ecoeficiente ainda devido a sua baixa Emissão de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos, menor Potencial de Aquecimento Global e Acidificação, baixo Uso da Terra e Potencial de Formação Fotoquímica de Ozônio. Dentre as categorias ambientais o alumínio só se sobressai em Potencial de Depleção da Camada de Ozônio, categoria que tem a menor relevância do estudo, 0,3%.

Fonte: Segs




quarta-feira, junho 01, 2016 por Unknown

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