Com investimentos em energia fotovoltaica, compra de créditos e outras alternativas, instituição contribui para mitigar a mudança global do clima.
“Estamos comprometido em minimizar o impacto ambiental de suas operações e alcançar a neutralidade climática,” afirmou a administradora global do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), Helen Clark.
A declaração foi feita logo após a agência da ONU ter alcançado na esfera global a neutralidade climática em suas operações em 2015. “Ao demonstrar que podemos conduzir nossas operações de maneira eficiente em termos de recursos, sustentável e transparente, o PNUD reforça sua posição global como parceiro forte e confiável”.
A declaração foi feita logo após a agência da ONU ter alcançado na esfera global a neutralidade climática em suas operações em 2015. “Ao demonstrar que podemos conduzir nossas operações de maneira eficiente em termos de recursos, sustentável e transparente, o PNUD reforça sua posição global como parceiro forte e confiável”.
A neutralidade climática é o processo de mensuração, redução e compensação das emissões dos gases de efeito estufa. Seguindo as práticas em geral das indústrias, organizações como o PNUD avaliam as emissões de gases de efeito estufa (GEE), toma atitudes para reduzir as emissões totais, e quando as emissões não poder ser evitadas, compra créditos que financiam projetos de mitigação da mudança global do clima.
Praticamente a cada ano, o PNUD conduz um inventário de operações relacionadas às emissões dos GEE de sua sede, escritórios regionais e nacionais. Em 2014, a agência contabilizou 68,733 toneladas métricas. As mensurações são então realizadas para reduzir as emissões, como através do uso de energia suficiente na iluminação, transporte, equipamentos de TI, e através da renovação de construções ecológicas. Até o momento, mais de 20 escritórios do PNUD instalaram ou estão em processo de instalação de sistemas de eletricidade fotovoltaica para reduzir a emissão de GEE e melhorar a segurança energética do escritório.
Enquanto o foco dos esforços de curto e longo prazo estão na redução de emissões, alguns aspectos, como para as viagens aéreas e aquecimento dos prédios, não podem ser facilmente evitados. Para eliminar esse fardo restante, o PNUD compra Redução Certificada de Emissão (RCEs) do Fundo de Adaptação estabelecido sob o Protocolo de Kyoto da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. Os RCEs são uma espécie de crédito de carbono emitido pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) para redução de emissões alcançadas e verificadas quantitativamente sob as regras do protocolo de Kyoto. A receita do Fundo de Adaptação advinda das vendas de RCEs, por sua vez, apoia projetos que promovem o desenvolvimento econômico resistente à mudança global do clima e os meios de subsistência sustentáveis em algumas das comunidades mais pobres do mundo.
Globalmente, o objetivo de cinco anos do PNUD é continuar a compensar as emissões, enquanto simultaneamente reduz as emissões gerais em 10%. O PNUD exorta outros parceiros, tanto públicos como privados, a assumir reduções similares assim como a contribuir com as metas globais sobre a mudança global do clima.
O avanço do PNUD se dá enquanto as 196 partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima adotam um novo acordo global histórico sobre a mudança global do clima. O Acordo de Paris, que compromete todas as nações a limitar suas emissões de GEE a um nível que mantenha a temperatura global ‘bem abaixo dos 2 graus Celsius superiores aos níveis pré-industriais’, é amplamente considerado um passo fundamental no esforço geral para enfrentar a mudança global do clima.
O PNUD tem sido um forte apoiador do processo da COP21 liderada pela CQNUAC, e auxiliou 43 países a finalizar seus planos climáticos nacionais, ou Contribuição Pretendida Nacionalmente Determinada (INDC, na sigla em inglês) – um elemento chave no acordo de Paris.
Fonte: Portal ONU Brasil
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