terça-feira, dezembro 03, 2013

A SunEdison  é a segunda maior empresa do mundo a produzir soluções de energia solar fotovoltaicas. Está no Brasil desde 2010, confiante no alto potencial de radiação do país. Em entrevista à Montage, o diretor Luis Pita disse que em três anos a fonte de energia fotovoltaica será adotada em larga escala pelos brasileiros. Confira! 


MONTAGE: Como se dá a conversão de luz solar em energia elétrica e, para        isso, há uma tecnologia especial?
Luis Pita: A tecnologia aplicada está na produção das placas (módulos ou painéis), que são constituídas de silício mono ou policristalino para captar energia da luz solar e converter em energia elétrica contínua. Para ser utilizada como corrente alternada, a da tomada, por exemplo, é necessário instalar também um inversor para fazer essa conversão ou seja transformar a luz do sol em energia elétrica. É uma energia totalmente limpa, produzida sem nenhum resíduo.

MONTAGE: Como esse sistema consegue reduzir a conta de luz de uma residência ?
Luis Pita: O sistema fotovoltaico compõe as placas e as estruturas que são instaladas nos telhados dos edifícios e residências, além de um kit para conversão e monitoramento da energia produzida e consumida. O custo de instalação fica por conta do morador. Conforme regulamentação governamental, cada domicílio pode produzir até a demanda que tem contratada, com um Máximo de 1 MW.  Mas a energia não consumida é armazenada na concessionária, que tem autonomia para destiná-la a outro fim. Em contrapartida, o morador tem um prazo de 36 meses para usufruir dessa energia armazenada. Esse controle é feito pela concessionária que gera a conta de luz, com taxas do próprio serviço e o valor consumido nesse processo. A energia armazenada pode ser consumida em mais de uma residência desde que sejam do mesmo CPF ou CNPJ e da mesma concessionária.

MONTAGE: De quanto é a redução na conta de luz?
Luis Pita:.  É possível, reduzir em até 80% - 90%  o valor da conta de energia, com o sistema fotovoltaico.

MONTAGE: Qual é o pais que mais utiliza esse sistema?
Luis Pita: Em primeiro lugar, a Alemanha é o país que mais utiliza a energia solar fotovoltaica, em segundo estão os Estados Unidos.

MONTAGE: De acordo com a cultura do país, você acredita que esse sistema será bem assimilado pelos brasileiros? Em quanto tempo isso acontecerá?
Luis Pita: Eu estimo que em três anos, o Brasil estará aderindo à fonte de energia fotovoltaica. É um país que aprecia a energia limpa, como a nossa que não produz resíduos tampouco barulho. As secas mais prolongadas também comprometem a capacidade das usinas hidrelétricas apontando a necessidade de outras alternativas. O potencial de radiação do Brasil também é um dos melhores do mundo, considerando quantidade de horas de luz por metro quadrado. Para se ter ideia, o ponto de maior radiação na Alemanha por metro quadrado é de 1.300 kW, e o menor de radiação do Brasil, 1.600 kW. O ponto mais alto de radiação do Brasil fica no nordeste e representa 2.203 kW por metro quadrado.

MONTAGE: Qual é a contribuição dos painéis para o meio ambiente?
Luis Pita: É uma fonte de energia totalmente limpa, sustentável. Não emite CO2, nenhum resíduo, tampouco barulho como ocorre nas outras opções existentes destinadas para a extração de energia, além disso é inesgotável . O aproveitamento solar evita devastar solos preservando os recursos naturais necessários para se viver com qualidade. Ainda tem capacidade de gerar e armazenar a energia. Portanto, é uma alternativa que vislumbra um futuro melhor e sustentável para as próximas gerações.

MONTAGE: O custo de instalação dos painéis é alto?
Luis Pita: Depende do local e da necessidade onde serão instalados o kit e as placas. O custo de instalação para uma residência  é de aproximadamente R$ 25 mil, mas em cinco anos esse investimento poderá ser pago, considerando custo x benefício.

MONTAGE: Qual é a expectativa em relação à parceria SunEdison e Montage?
Luis Pita: A Montage está muito à frente no mercado. Entendeu muito bem os ganhos econômicos e sustentáveis gerados pela energia fotovoltaica. O interesse por uma solução mais sofisticada e de qualidade trará mais competitividade ao seu negócio. Foi importante a visita que fez ao Parque da SunEdison, na Espanha, conhecendo ainda mais dessa alternativa solar. É essa atitude de entusiasmo que desejamos num parceiro. Queremos solidificar essa parceria que representará para SunEdison realização de
negócios de no mínimo 30% da nossa produção.

MONTAGE: Dentre as empresas existentes no mercado, qual é aposição da SunEdison do ponto de vista tecnológico e econômico? Desde quando a SunEdison existe?
Luis Pita: A SunEdison existe desde 1959 e hoje é referência em produção de energia elétrica. Gerencia mais de 700 instalações solares com potência superior a 1GW, gerando cerca de 2.500 GWh de eletricidade. Está presente em todos os continentes. Está no Brasil e na América Latina desde 2010



terça-feira, dezembro 03, 2013 por Unknown

Comente este artigo

quarta-feira, novembro 06, 2013

O horário de verão não pode ser cumprido apenas como um ato de obediência. A população precisa superar pensamentos imediatistas individuais e compreender para valer como o desperdício dos recursos naturais está comprometendo a qualidade de vida no Brasil e no mundo. A maior parte da energia consumida é gerada por usinas hidrelétricas movidas pela água. A utilização abusiva de energia requer mais usinas e consequentemente mais água. Mas ainda todos os dias se assiste a cenas de pessoas lavando a calçada, o quintal, os jardins dos prédios, com a esguicho (mangueira) etc. Desperdício total que ameaça a sobrevivência, inclusive, dessas pessoas que têm esse comportamento.

“Hoje é preocupante a situação do mundo e do país em relação à falta de água. Se observarmos as figuras abaixo vemos que a quantidade estimada de água no mundo é de 35.025.000 km3, portanto um bem finito, necessário para vida de todos os seres do Planeta. Quanto mais a população mundial aumenta, quanto mais poluímos nossas águas, quanto mais desperdiçamos utilizando-a para usos menos nobres,  menor é a quantidade de água disponível por habitante. E isso se agrava, pois do volume total estimado (100%) apenas 2,5% é água doce e dessa quantidade somente 0,3% está disponível, ou seja, 0,019% do volume total estimado de água. Portanto, precisamos preserva nossa água,” ressalta Germano Hernandes, CEO da Montage.



“O Brasil possui uma quantidade elevada de água, ou seja, 13,7% de água existente no mundo está disponível no país (ver quadro abaixo); desse total, 64% encontram-se na bacia amazônica e os 36% restantes nas outras regiões, onde residem 93% da população brasileira. Portanto, as regiões sul e sudeste, as mais habitadas, têm déficit de água. Concluindo, preservar, reduzir, reciclar e reutilizar são atitudes deverão estar presentes daqui para frente,” ressalta Germano.


Portanto, nunca é tarde para mudar o hábito de esbanjar água. A sobrevivência das cidade está diretamente ligada a dar continuidade à sua comodidade. Confira, dicas da Eletropaulo que ajudam a preservar o Planeta, mas também do bolso. Ao exercer o consumo consciente é possível reduzir em até 60% os gastos com a conta de energia. 

Lavadora de roupas
• Lave o máximo de roupas indicado pelo fabricante de uma só vez
• Limpe o filtro da máquina com frequência

Televisão
• Não deixe a TV ligada sem necessidade
• Escolha um aparelho com timer que, se programado, desliga automaticamente

Ferro elétrico
• Acumule grande quantidade de roupa e a passe de uma só vez
• Passe roupas leves, como lingeries, após desligar o ferro
• Se interromper o serviço, mesmo que por pouco tempo, desligue o ferro

Chuveiro elétrico
• Faça a instalação com conexões boas e fios adequados
• Em dias quentes, coloque a chave na posição verão
• Nunca reaproveite uma resistência queimada. Isso aumenta o consumo e põe em risco a sua segurança
• Limpe os furos de saída da água do chuveiro

Lâmpadas
• Aproveite a luz natural do dia. Abra as cortinas
• Apague a luz quando ninguém estiver no local
• Escolha lâmpadas fluorescentes para locais onde a luz fica acesa mais de quatro horas por dia

Geladeira
• Não use a parte traseira da geladeira para secar tênis, panos e roupas
• Faça limpeza e degelo periodicamente
• Abra a porta da geladeira somente quando precisar
• Não coloque paninhos sobre as prateleiras
• Verifique sempre as borrachas de vedação da porta

quarta-feira, novembro 06, 2013 por GS Group

Comente este artigo

quinta-feira, outubro 17, 2013

Segue a segunda parte da entrevista que Bruno Justo, Coordenador Operacional da Green Building Council Brasil (GBC), concedeu à Montage sobre a construção sustentável e os desafios para atingir metas importantes ao país. A primeiro parte foi publicada na semana passada. Confira!
  
MONTAGE: Qual é o critério utilizado pelo GBC para considerar uma construção sustentável?
GBC: Práticas de construção sustentável voltadas à localização e sua relação com o entorno, eficiência energética, uso racional de água, qualidade ambiental interna, uso de materiais de baixo impacto ambiental, inovação e práticas sociais.  

MONTAGE: Qual o caminho para se tornar uma construção sustentável? 
GBC: É necessário conceber projetos com a devida orientação para maximizar a iluminação e ventilação natural, valorizar espaços abertos, preservar ou recuperar habitat natural, manter baixa a carga térmica da edificação sombreando fachada, evitando o efeito ilha de calor com a aplicação dos telhados verde ou frios, se a fachada for de vidro, priorizar aqueles que permitem a entrada da iluminação e barram o calor ou utilizar películas especiais para tanto.

Internamente, investir em luminárias e sistema de ar condicionado de alta eficiência, sensores de presença, monitoramento de sistemas, elevadores inteligentes, captação de água de chuva para reuso, sistemas de tratamento e reuso de águas, painéis solares para aquecimento de água de chuveiro, produção de energia renovável. Com foco em saúde, utilizar tintas, vernizes e selantes com baixo teor de compostos orgânicos voláteis, produtos de limpezas que não possuem toxinas prejudiciais à saúde e sistemas de controle de qualidade do ar. Manter ainda um rígido processo de manutenção de dutos, filtros, controle de legionella, entre outros.

Em relação a materiais, deve-se priorizar fornecedores locais, materiais de reuso, materiais de conteúdos reciclados e biodegradáveis, madeira certificada, colocar em prática um planejamento eficiente de separação, reciclagem, reuso e correta destinação dos resíduos da construção e operação.

Os processos de certificação podem auxiliar a guiar e motivar os responsáveis para a consideração de forma integrada das práticas acima.
  
MONTAGE: A construção sustentável é mais cara? 
GBC: O custo adicional de uma construção sustentável varia de 1% a 7% do valor gasto na construção, porém temos uma redução de 9% do custo operacional, ou seja, em curto prazo, temos o "pay back".

Mas ainda podemos somar ganhos econômicos relacionados à valorização do empreendimento, ao aumento da velocidade de ocupação, da retenção nas edificações, diminuindo o risco do investimento e aumento de produtividade dos usuários. A construção sustentável faz todo sentido econômico , oferecendo ganhos a todos os stakeholders relacionados à edificação.

MONTAGE: Hoje, o mercado está muito competitivo e os espaços estão escassos. É possível a construção sustentável, nesse cenário? 
GBC: Por vezes, a competitividade auxilia o movimento uma vez que a construção sustentável desponta como importante diferencial. Outrossim, a escassez de espaço para construir, principalmente, nos grandes centro urbanos, justifica e fomenta um importante mercado para mitigação dos impactos das edificações, tal qual os projetos de reformas de edificações existentes com foco em eficiência. Pensando em prédios existentes, temos a oportunidade de reduzir consideravelmente os cursos de energia, água, melhorar a operação de manutenção, a qualidade ambiental interna e outros itens.  Em termos de parâmetros numéricos, atualmente as edificações consomem 44% de energia e 21% de água tratada no país.

MONTAGE: Como a atuação de uma empresa de instalação hidráulica e elétrica pode se tornar sustentável? 
GBC: Os projetistas de instalações devem se atentar às normas vigentes e de eficiência energética e hídrica existentes no Brasil e no mundo.

Um exemplo é a NBR 15920: 2011, aplicável em todas as instalações de baixa e média tensão e, também, nas redes de transmissão e distribuição de energia, com o intuito de economizar energia e reduzir as emissões de CO2, por meio do dimensionamento econômico dos fios e cabos elétricos. A queda de tensão total dos condutores pode chegar até 2%, tornando-a mais restritiva que a ASHRAE (normativa americana de eficiência energética). Outras estratégias aplicáveis em projetos elétricos eficientes são: a seleção correta de equipamentos eficientes, com cargas equivalentes a sua utilização (e não superdimensionados) e simulação energética da edificação, que apontará as falhas do sistema elétrico como um todo, levando em consideração todos os circuitos elétricos utilizados – ar condicionado, luminotécnico, elevadores e bombas, sistemas de aquecimento, equipamentos, envoltória eficiente/automatizada, entre outros.

Projetar circuitos de lâmpadas com acionamento separados também é uma estratégia de redução de consumo, pois o ligamento das lâmpadas fica em função do usuário, que controlará seu uso dependendo da iluminação existente no local (quando se usa luz natural, não é necessário iluminação artificial, podendo apagar as lâmpadas próximas de janelas, por exemplo, reduzindo, assim, o consumo energético). Podemos também citar a automação como um grande aliado da eficiência energética e utilização de energias renováveis no local como fonte alternativa de energia da rede municipal. Nesse caso, é necessário que o projetista especifique 2 relógios de energia, um que medirá a entrada de energia e outro que medirá a saída para a rede, conforme resolução nacional da ANEEL. Todos os sistemas citados são aplicáveis em projetos elétricos, hoje, e ajudam na redução do consumo energético e sustentabilidade da instalação elétrica.

Em relação à instalação hídrica, podemos citar a especificação de equipamentos hidráulicos eficientes, tais como torneiras com temporizadores, válvulas e descargas com duplo fluxo (3 e 6 litros), chuveiros eficientes, entre outros. Especificar medidores individuais de consumo (conforme a distribuição do projeto hidráulico) também ajuda na medição e verificação do consumo de água para cada grande área. É um caminho que facilita a promoção de estratégias de redução de consumo durante a operação e facilita a verificação de possíveis vazamentos. Reutilizar água de chuva para irrigação ou outros sistemas secundários de utilização de águas cinzas (vasos sanitários, torres de resfriamento) é uma estratégia de economia e redução de consumo de água potável. Diminuir a conta de fornecimento de água municipal no final do mês depende também do projeto hidráulico bem feito e dimensionado. É possível sempre recorrer à criatividade na hora de projetar, estando ciente das dificuldades e facilidades de cada projeto e, principalmente, de olho nas inovações que o mercado disponibiliza.

MONTAGE: Quais são os selos existentes? Que peso tem para o mercado como um todo? O consumidor final opta por unidades de construções sustentáveis, certificadas? 
GBC: Há vários modelos de Certificações, a saber: AQUA, LEED (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental), CASBEE, Green Star, BREEAM, HQE entre outros. A Certificação atesta que o empreendimento certificado seguiu de acordo com a sua tipologia os preceitos estipulados pelo mesmo, sendo o diferencial mensurado de acordo com o reconhecimento e a credibilidade da Certificação.
Considerando o ciclo de vida de 50 anos de um empreendimento, o gasto no processo construtivo e financiamento representam 25% do valor total, o remanescente, 75%, contempla a operação e manutenção dos empreendimentos, ou seja, são os consumidores finais os maiores beneficiados com o processo de Certificação.
O mundo corporativo já possui essa visão de mercado e de quem paga a conta final, por isso, suas instalações são realizadas em empreendimentos que seguem esses preceitos.

MONTAGE: O GBC também tem o papel de educar o consumidor final?
GBC: Sim. Em 2008, o Green Building Council Brasil lançou o Programa Nacional de Educação com o intuito de fomentar e capacitar o mercado da construção sustentável. Atualmente, contamos com mais de 55 mil profissionais impactados através dos cursos de pequena duração, Pós e MBA, seminários, palestras e a nossa Green Building Brasil Conferência Internacional e Expo, apresentando como denominador comum o objetivo de disseminar o conceito bem como a prática da construção sustentável junto com seus benefícios.  





quinta-feira, outubro 17, 2013 por Unknown

Comente este artigo

quarta-feira, outubro 09, 2013

A Green Building Council Brasil (GBC) debate, educa e trabalha duro para que a construção sustentável seja adotada cada vez mais pelo mercado. É uma organização não governamental, criada em 2007, que certifica indústrias do setor, com LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Bruno Justo, Coordenador Operacional dGreen Building Council Brasil (GBC), concedeu uma entrevista bem interessante e esclarecedora à Montage, que será publicada em duas partes. Confira a primeira! 

MONTAGE: O que é uma construção sustentável?
GBC: é um conjunto de práticas adotadas em um processo integrado de concepção, implantação, construção e operação de edificações e espaços construídos com o intuito de obter uma edificação que reduza o seu impacto ao meio ambiente. Contempla o tripé da sustentabilidade, entre eles fatores relacionados à qualidade ambiental interna, uso de materiais de baixo impacto, uso racional de água, redução no consumo energético, bem como a conectividade urbana em relação ao entorno.

MONTAGE: Como o GBC atua para incentivar a construção sustentável? 
GBC: O GBC Brasil visa desenvolver a indústria da construção sustentável no país, utilizando as forças de mercado. Para isso, foca as atividades em quatro frentes:
  • Atuação proativa junto a organizações, a promoção de política públicas de fomento ao setor da construção sustentável, bem como organizações privadas que possam apoiar em nossa missão.
  • Compilação e divulgação das melhores práticas, incluindo tecnologias, materiais, processos e procedimentos operacionais,  tendo como principal ferramenta a nossa Conferência Internacional & Expo.
  • Promoção de certificação internacional LEED utilizada em 143 países. Atualmente, o Brasil é o quarto país com o maior número de registros no ranking mundial.

  • Outra área de atuação é a capacitação profissional através de nosso Programa Nacional de Educação, que já conta com a participação de mais de 55 mil profissionais de todo Brasil.

MONTAGE: Como a atuação do GBC beneficia o país?
GBC: O movimento da construção sustentável no Brasil, onde o GBC é um dos atores, vem provocando a elevação do padrão técnico do mercado como um todo, incentivando inovações tecnológicas e avanços em termos de políticas públicas, bem como a priorização de práticas e metodologias que buscam alinhar o desenvolvimento econômico com a melhora na qualidade de vida, redução do uso de recursos naturais e mitigação de impactos socioambientais.
Em breve, seguirá a segunda parte da reportagem!  




quarta-feira, outubro 09, 2013 por Unknown

Comente este artigo

quinta-feira, agosto 29, 2013

Coleta e tratamento de esgoto impactam no desenvolvimento humano

“O Instituto Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público  (OSCIP), com o objetivo de coordenar uma ampla mobilização nacional para que o país possa atingir a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de esgoto.” Entrevistamos o seu presidente executivo, Edison Carlos, para saber sobre as perspectivas de mudança e avanços nessa área, já que atualmente o Brasil ocupa o 9º lugar no ranking mundial “da vergonha” com 13 milhões de habitantes sem acesso a banheiro. A falta de saneamento básico traz  outras consequências que impactam também no bem-estar, na qualidade de vida dos cidadãos e no progresso do país.




1. Desde a criação do Instituto Trata Brasil (ITB) houve avanços na gestão do saneamento no Brasil?

Sim. Está havendo um avanço no saneamento básico, mas infelizmente numa velocidade bem abaixo do necessário, por exemplo, para que toda a população brasileira possa contar com água tratada, coleta e tratamento de esgotos até 2033, que é a meta do governo federal. Nos últimos 4 anos a média de investimentos em saneamento tem ficado próximo aos R$ 8 bilhões por ano quando deveria ser de R$ 15 bilhões no mínimo. Outro problema é que as regiões que dispõem de menores índices de saneamento, que são o Norte e Nordeste, avançam ainda mais lentamente, sendo que necessitariam avançar muito mais rápido, pois sua população vem sofrendo de muitas doenças transmitidas pela água poluída.

2. Atualmente quais as ações realizadas pelo ITB para atingir os seus objetivos?

O Trata Brasil tem duas linhas de trabalho: a primeira é a de geração de informação para mostrar à população que a falta de água tratada, coleta e tratamento de esgotos têm um grande impacto à sua vida; muito maior do que se imagina. É o cidadão que paga a conta quando a cidade ou o seu bairro não possui esses serviços que deveriam ser básicos. Acabamos sofrendo com doenças, as crianças faltam mais à escola, adultos faltam ao trabalho, praias ficam poluídas afastando os turistas, entre outros problemas. A outra linha de atuação é a de cobrança por avanços nas 100 maiores cidades do país. Acompanhamos todos os anos o que avançou ou não nesses grandes municípios e damos visibilidade a isso através da imprensa. Acompanhamos também a velocidade de avanços de 138 grandes obras de esgoto financiadas pelo PAC em cidades acima de 500 mil habitantes. Infelizmente, 65% dessas obras não estão cumprindo os cronogramas originais e muitas delas permanecem paralisadas após quase 5 anos da assinatura dos contratos. Temos ainda projetos em comunidades ajudando na conscientização e tentando que os próprios moradores solucionem os problemas de saneamento básico da região.



3. Qual é a região mais prejudicada pela falta de coleta e tratamento de esgoto no Brasil?


Se falarmos de região, o Norte sem dúvida é a mais prejudicada; cidades de Rondônia, Pará, Amapá e Acre têm números baixíssimos de coleta e tratamento de esgoto. Nessa região, menos de 60% da população possui água tratada e menos de 10% conta com coleta de esgotos. Isso mostra como está longe o alcance ao saneamento básico na região Norte.


4. Por que em algumas regiões os índices de coleta e tratamento de esgoto são melhores? É por causa da conscientização da população ou do comprometimento do poder público?

Os dois, pois nem as próprias capitais escapam deste problema. Se analisarmos o último ranking divulgado pelo SNIS de 2010, capitais como Natal, Cuiabá, Maceió, Rio Branco e Porto Velho estão bem abaixo do esperado. O comprometimento do poder público com o saneamento básico está aumentando, mas isso não é generalizado, infelizmente. Apenas em algumas regiões nós temos índices de sucesso, como no Sudeste e parte do Sul e Centro-Oeste. Cidades, por exemplo, como Santos, Uberlândia, Franca, Niterói, Maringá, entre outras são bons exemplos de cidades onde a coleta e o tratamento de esgotos caminham para a universalização.

5. Que peso o saneamento tem na definição do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)? Como seria o ideal?

Impacto importante, pois com um saneamento básico levado a sério, os casos de doenças diminuem; com isso as prefeituras deixam de gastar com internações e podem investir em outros setores mais precários. Menos doenças significam mais expectativa de vida, menos gastos, o que melhora a renda, além de menos ausências de crianças à escola.


6. O que falta para melhorar a coleta e o saneamento de esgoto no Brasil?

A vida pública dura 4 anos, talvez seja pouco tempo para realizar trabalhos a longo prazo, então muitos políticos preferem obras que dão visibilidade pública, como construção de viaduto, revitalização de praças, pavimentação de ruas e avenidas, entre outros. Não digo que nada disso não seja preciso, mas saneamento básico é uma necessidade básica para qualquer comunidade e qualquer cidadão. Falta, portanto, uma maior consciência do cidadão para o problema e um maior comprometimento das autoridades. É necessário que o Governo Federal desburocratize o acesso aos recursos financeiros e que se atrele a entrega desses recursos às empresas que cumpram metas de melhoria, redução das perdas de água e energia. A mobilização do cidadão também por saneamento ainda é pequena no Brasil, mas acreditamos que aos poucos estamos atingindo. Precisamos mudar a lógica política de dar valor apenas para obras de visibilidade. Saneamento básico deve ser uma pauta comum de lideranças comunitárias, de vereadores, prefeitos, etc. O brasileiro precisa entender que a necessidade de uma coleta e o saneamento de esgoto são deveres da prefeitura de cada município.

quinta-feira, agosto 29, 2013 por GS Group

Comente este artigo

Antes de adquirir a sua casa, procure saber com a construtora o nome da empresa que ficou responsável pelas instalações elétricas e hidráulicas e comece verificando a sua idoneidade e sua capacidade técnica:

  1. Quantos anos ela atua no mercado e quais obras ela já executou; 
  2. Se ela é credenciada no CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e se ela recolheu ART – Atribuição de Responsabilidade Técnica sobre o serviço prestado nesta obra; 
  3. Se possui Seguro de Responsabilidade Civil; tem seguro de vida para seus colaboradores; 
  4. Se utiliza selo-lacre garantindo que o sistema foi testado, aprovado, comissionado e  entregue em condições de uso; 
  5. Se o corpo técnico é qualificado e composto por engenheiros especializados na área;
  6. Se as peças e os materiais utilizados na obra são normatizados e certificados pelo Inmetro e qualificados por associações do segmento, como acontece, por exemplo, com os tubos e as conexões de PVC;
  7. Se a empresa passa pelo comissionamento realizado pela construtora para verificar a funcionalidade de todos os sistemas. Há normas que devem ser seguidas e consideradas nessa avaliação; a empresa entrega à construtora relatório atestando o funcionamento dos sistemas.

quinta-feira, agosto 29, 2013 por GS Group

Comente este artigo

No momento da compra de um imóvel, o consumidor deve investigar sobre os Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas, começando pelos fabricantes dos materiais empregados nas Instalações:



Hidráulicas
Tubos e conexões;
Registros e válvulas;
Bombas;
Louças e metais sanitários;
Equipamento de prevenção e combate à incêndios. 

Elétricas
Fios e cabos elétricos/barramentos blindados;
Disjuntores, chaves e sistema de proteção;
Interruptores e tomadas;
Sistema de iluminação;
Eletrodutos.  

quinta-feira, agosto 29, 2013 por GS Group

Comente este artigo

      
     1. Qual é o papel de uma empresa de execução dos Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas?

    Depois de o imóvel pronto, o trabalho de uma empresa de execução dos Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas fica pouco aparente; mas durante toda a obra é intenso para tornar funcional sistemas de iluminação, eletricidade, de telecomunicação,  água, esgoto, drenagem, gás combustível, etc. Até chegar nesse ponto, a MontageSis, há 26 anos no mercado, primeiro compreende  o todo, os ambientes externos e internos relacionados à obra. A edificação tem de trazer conforto ao morador e colaborar também com a cidade. Por isso, a sua atuação começa a partir de uma análise macro da bacia hidrográfica em que o imóvel está inserido, para verificar o volume de água requerido pelo imóvel em construção, se aquela região da cidade conta com tratamento de esgoto ou se o imóvel é que deve ter o seu próprio sistema e assim por diante. Desse estudo define-se como será a execução ou até uma intervenção, se necessário. No edifício, a Montage Sis busca sistemas que garantem integridade, economia dos recursos e bom desempenho na potencialidade da água, da drenagem, da parte elétrica, entre outros. 

        2. Como os Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas - podem impactar  no imóvel?

     Para funcionar, um imóvel precisa de iluminação, de energia para motores/equipamentos e dispositivos elétricos,  sistema de telecomunicação (telefonia, interfonia, TV, internet), sistema de proteção contra descargas atmosféricas,  bom volume de água nas torneiras, coleta de esgoto, sistema de captação da   água de chuva,  sistema de gás combustível,  sistema de prevenção e combate à incêndio etc. Se algum desses itens, e muitos outros, não tiverem um desempenho adequado, o imóvel ficará comprometido para sua utilização e/ou  investimento. O diferencial dos Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas está no jeito de como é executado. Por ficarem escondidas, boa parte atrás de paredes, piso, teto, as instalações elétricas e hidráulicas parecem não existir, mas quando apresentam problemas são lembradas  rapidamente.
A execução do edifício precisa estar comprometida também com a integridade da cidade. Não adianta transferir o problema para ambientes externos, até porque o bom estado da localização impacta no valor do imóvel.


      3. No momento da compra de um imóvel, o que o consumidor deve investigar sobre os Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas?

Ao comprar um apartamento, procure saber com a construtora o nome da empresa que ficou responsável pelas instalações elétricas e hidráulicas e comece verificando a sua idoneidade e sua capacidade técnica:

ü  quantos anos ela atua no mercado e quais obras ela já executou;
ü  se ela é credenciada no CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e se ela recolheu ART – Atribuição de Responsabilidade Técnica sobre o serviço prestado nesta obra;
ü  possui Seguro de Responsabilidade Civil;
ü   tem seguro de vida para seus colaboradores;
ü  utiliza selo-lacre garantindo que o sistema foi testado, aprovado, comissionado e entregue em condições de uso;
ü  o corpo técnico é qualificado. É composto por engenheiros especializados na área;
ü  as peças e os materiais utilizados na obra são normatizados. São certificados pelo Inmetro e qualificados por associações do segmento, como acontece, por exemplo, com os tubos e as conexões de PVC;
ü  a empresa passa pelo comissionamento realizado pela construtora para verificar a funcionalidade de todos os sistemas. Há normas que devem ser seguidas e consideradas nessa avaliação;
ü  a empresa entrega à construtora relatório atestando o funcionamento dos sistemas.


  
Importante verificar os fabricantes dos materiais empregados nas Instalações:

Hidráulicas
ü  Tubos e conexões;
ü  Registros e válvulas;
ü  Bombas;
ü  Louças e metais sanitários;
ü  Equipamento de prevenção e combate à incêndios.  
           
Elétricas
ü  Fios e cabos elétricos/barramentos blindados;
ü  Disjuntores, chaves e sistema de proteção;
ü  Interruptores e tomadas;
ü  Sistema de iluminação;
ü  Eletrodutos
  
        4. Depois da compra do imóvel, o morador pode alterar os Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas?

        Depende.
  Antes de qualquer modificação no sistema original é preciso consultar o Manual do Proprietário entregue pela construtora com todas as indicações dos sistemas que compõem o edifício, inclusive os Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas. Confira.

         Também é importante fazer uma consulta à construtora e solicitar sua orientação sobre as alterações a serem feitas. Algumas dessas alterações podem comprometer o desempenho e a eficiência de todo o edifício.

         Observe e considere os selos-lacre afixados nos sistemas pela instaladora – uma garantia que tudo foi testado, aprovado, comissionado e entregue em condição de uso – , pois indica o posicionamento da parte elétrica e hidráulica;

        Tomadas essas providências, contratar um engenheiro, especialista para executar o que foi orientado pela construtora. Esse engenheiro deve ser cadastrado no CREA e deve recolher uma ART – Atribuição de Responsabilidade Técnica sobre o serviço prestado.

        Evite danificar e comprometer o desempenho dos sistemas do seu imóvel entregues em perfeitas condições de uso.     

quinta-feira, agosto 29, 2013 por GS Group

Comente este artigo

A cada estação do ano, os hábitos mudam. No verão, o calor leva as pessoas a usarem muito mais água debaixo do chuveiro para se refrescar. Já no inverno, os banhos são mais escassos, porém bem aquecidos excedendo o custo da energia. Estima-se que o gasto do chuveiro no modo inverno aumenta em 30%. Porém, em qualquer das situações é necessário ficar atento com uso exagerado de água e energia. Veja algumas dicas que podem balancear o uso desses recursos no dia a dia sem perder o bem-estar. 



Atenção para banhos demorados. Se você fica no banho debaixo da água bem quente vai custar para o seu bolso com o gasto de muita energia. Normalmente o que mais pesa na conta de energia é o chuveiro. No verão acontece  a mesma coisa, a diferença é aumento na conta da água por causa da quantidade abundante. 

Lavar as roupas uma vez por semana. Não tenha medo de usar a capacidade máxima da máquina de lavar, ela é preparada para isso e para ajudar na economia doméstica. No verão  se troca mais de roupa por causa do calor, então tente controlar ainda mais as lavagens nesse período. Quem tem secadora precisa também ficar atento ao gasto de energia, como no momento de usar o ferro de passar roupas. Inclusive passe as roupas leves no final e respeite a temperatura indicada pelo ferro.  

Evite manter aparelhos elétricos na tomada. Os carregadores de celular gastam energia enquanto estão plugados mesmo sem o aparelho estar conectado. Acontece a mesma coisa com a TV. Desligue-a totalmente: decodificador da TV a cabo e o aparelho de DVD, que muitas vezes ficam no modo de espera, consumindo energia. O modo stand-by consome de 0,1 a 18W de potência, conforme o equipamento e a sua idade.

Embora essa prática seja mais comum no calor, evite abrir a geladeira sem necessidade ou muitas vezes ao longo do dia. Tente pegar tudo o que precisa de uma só vez. Também é importante verificar as borrachas de vedação porque quando a geladeira está aberta perde a temperatura ideal. O ar gelado sai e o quente entra facilmente, exigindo mais do equipamento que a mantém fria.

Se você for comprar um aquecedor ou qualquer outro aparelho eletrodoméstico nacional, opte por aqueles certificados com o selo da Procel, criado há 20 anos pelo Inmetro. No caso de peças importadas, procure pelo selo Energy Star. Sobre o aquecedor doméstico, fique atento pois ele é responsável por 1/3 de gasto da eletricidade da casa.

Aparelhos de LCD são mais econômicos.

Economize com o seu computador ou notebook. Se precisar deixá-lo ligado, configure o monitor para autodesligar quando não estiver usando. E na hora de baixar um arquivo pesado, verifique o tempo médio  do download e programe o computador para suspender suas atividades nesse mesmo tempo. Desligue o computador se ficar sem usá-lo por mais de duas horas; o mesmo com o monitor, depois de 15 minutos.

Durante o dia, aproveite a luz natural.

Mude para as lâmpadas por fluorescentes ou Leds. Elas ajudam a economizar de 60% a 80% energia em comparação com as incandescentes.

Use a escada para subir de um a três andares. 

Evite chamar dois elevadores ao mesmo tempo. Paciência ajuda a economizar, e muito. Adote o consumo inteligente!


Para saber o valor da conta, faça uma simulação e conheça o consumo dos seus equipamentos. http://consumomaisinteligente.com.br/simulador/ 

quinta-feira, agosto 29, 2013 por GS Group

Comente este artigo