quarta-feira, fevereiro 24, 2016

A devastadora queda das atividades da construção e a ausência de horizontes para a volta do crescimento das obras estão contribuindo para a diminuição do PIB, da renda das famílias e do emprego. É o que demonstra o tombo de 4,1% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central em 2015.

O declínio contínuo dos investimentos em obras públicas e privadas, a elevada inflação, as dificuldades crescentes na contratação de crédito imobiliário, os distratos de aquisição de imóveis e a queda da demanda das famílias pela casa própria atingiram profundamente o desempenho e as expectativas das empresas do setor.

Em números: a construção perdeu 715 mil empregos no biênio 2014-2015. Acrescentando-se estimadas 200 mil demissões adicionais neste ano, serão 915 mil ao final do triênio.
Isso significa que em dezembro de 2016 o nível de emprego no setor deverá retroceder a 2,6 milhões de trabalhadores formais, patamar em que se encontrava no início de 2010.

O PIB da construção caiu 8% em 2015 e deverá declinar mais 5% em 2016, estimam o SindusCon-SP e a FGV. Uma vez que em 2014 o setor praticamente não cresceu, isso significará uma queda acumulada de 12,6% do PIB da construção no triênio.

Eventual recuperação dos investimentos em 2017 reverterá a queda do volume de obras, mas somente a partir de 2018. Não havendo novos reveses, o nível de emprego recorde da construção atingido em outubro de 2013, de 3,55 milhões de trabalhadores com carteira assinada, poderá voltar apenas em 2020.

Não há o menor sentido em esperar passivamente quatro longos anos para tanto, quando a crise econômica requer respostas imediatas a fim de estancar a visível deterioração social do país.

Com a postergação das reformas, do reequilíbrio das finanças públicas e da consequente retomada da confiança dos investidores, ao menos uma pauta mínima precisa avançar para reativar a construção e reverter a queda do emprego.

Desta agenda precisa constar a atração da nuvem de investidores estrangeiros já atentos às oportunidades proporcionadas por concessões e parcerias público-privadas na ampliação da infraestrutura. Para tanto, é preciso multiplicar notícias positivas, como a de que o BNDES decidiu voltar a financiar pelo menos 60% do valor dos projetos à Taxa de Juros de Longo Prazo, de 7,5% ao ano. Seria muito oportuno também elevar a taxa de retorno das concessões.

Uma desburocratização total dos órgãos e instituições financeiras públicas é inadiável, abreviando os longos prazos de aprovação de projetos e de créditos. Medidas tributárias de incentivo à industrialização das obras também serão bem vindas.

A construção está fazendo sua parte na elevação da produtividade da mão de obra e dos processos construtivos. Um esforço do setor público na mesma direção poderá antecipar para 2018 a recuperação prevista para 2020.

Fonte: SindusCon/SP




quarta-feira, fevereiro 24, 2016 por Unknown

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quinta-feira, fevereiro 18, 2016

Para prevenir o aparecimento de criadouros do mosquito, os colaboradores da obra devem estar bem atentos e observar os locais que possam acumular água. Identificar um criadouro exige boa observação, pois os ovos do mosquito são bem escuros e menores que um grão de areia. A partir deles, surgem as larvas que, com tamanho aproximado ao de uma cabeça de agulha, fazem movimentos em "S" na água parada e limpa.

Veja algumas dicas que ajudam no combate à dengue
  • Não deixe entulho, restos de alimentos e outros materiais descartáveis espalhados. Recolha diariamente o lixo; 
  • Diariamente, faça a drenagem da água que acumula nas sapatas e no poço do elevador;
  • Tampe as caixas-d'água; 
  • Estique bem as lonas para evitar a formação de poças;
  • Vistorie e limpe as calhas com frequência.

12 possíveis criadouros
  • Entulho de demolição
  • Caixas-d'água
  • Lonas
  • Calhas
  • Galões e latões
  • Piscinas e fontes 
  • Bandejas de ar-condicionado
  • Ralos
  • Latas, garrafas e tampinhas
  • Sacolas plásticas
  • Poço do elevador
  • Capacetes
  • Tubos de PVC 




Dados de notificações totais de casos, casos graves e mortes registrados pelo Ministério da Saúde até 28 de janeiro:

Notificações totais
Brasil: 26.034

Por região
Norte: 10.471
Sudeste: 7.094
Centro-Oeste: 5.045
Nordeste: 2.240
Sul: 1.184

Por estado
Acre: 6.851
Minas Gerais: 3.058
Goiás: 2.538
Espírito Santo: 2.205
Mato Grosso do Sul: 1.301
Amazonas: 1.294
Paraná: 1.134
Mato Grosso: 1.082
Rio de Janeiro: 923
São Paulo: 908
Pará: 859
Tocantins: 716
Bahia: 695
Ceará: 489
Rio Grande do Norte: 225
Pernambuco: 206
Amapá: 201
Paraíba: 175
Piauí: 173
Distrito Federal: 124
Alagoas: 110
Sergipe: 100
Roraima: 71
Maranhão: 67
Rio Grande do Sul: 28
Santa Catarina: 22



quinta-feira, fevereiro 18, 2016 por Unknown

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quinta-feira, fevereiro 11, 2016


Proposta está sendo desenvolvida no laboratório NextPV, que une pesquisadores franceses e japoneses

Pesquisadores da França e do Japão querem gerar energia solar a partir de um suporte incomum:balões. De acordo com eles, isso resolveria os principais problemas que rondam o tema hoje. Um deles, o fato de que parte da luz solar pode ser bloqueada por nuvens, o que torna a produção de eletricidade intermitente e incerta. Outro, a dificuldade de armazenamento. Por fim, a constatação de que o método atual (as "solar farms", ou fazendas de energia solar) requer muito espaço – de acordo com a equipe, para suprir toda a demanda energética da França com energia solar, seria preciso, teoricamente, que 1% do território do país fosse coberto por placas solares (cerca de 6 mil km², tamanho equivalente a quatro vezes o da cidade de São Paulo).
A ideia é produzir balões com 30 m de raio, que ficariam ancorados no solo (ocupando, portanto, uma pequena área no terreno). Vale destacar que outras iniciativas também pretendem resolver esse problema do espaço – exemplo disso é a busca por células solares transparentes, que possam substituir o vidro das janelas sem qualquer prejuízo estético, de modo a permitir que qualquer edifício ou casa gere energia solar. Mas essa proposta ainda esbarra num problema: o baixo índice de conversão das células fotovoltaicas.

“Essas tecnologias ajudariam, mas eu não acredito que elas possam solucionar o problema do volume [de energia necessária]”, afirma Jean-François Guillemoles, diretor do laboratório NextPV, que nasceu de uma parceria entre a Universidade de Tóquio e o CNRS – centro nacional da França para pesquisa científica.

Acima das nuvens, o sol brilha o tempo todo ao longo do dia. Há poucas nuvens acima de 6 km de altitude, e nenhuma acima de 20 km. À medida que subimos, a iluminação se torna ainda mais intensa, e a concentração de energia solar resulta em uma conversão ainda mais efetiva. Nessas condições, a disponibilidade de energia é cinco vezes mais abundante do que no solo, e a produção se torna mais previsível, defende o grupo do NextP. Em relação ao armazenamento de energia, a equipe destaca que as baterias, embora efetivas, são caras e podem acarretar seus próprios problemas ambientais. Diante disso, foi elaborada uma proposta que recorre ao hidrogênio como vetor de energia.

Esse plano tem duas etapas. Na primeira, parte da energia gerada pelas células fotovoltaicas durante o dia abastece uma célula a combustível (transdutor que converte energia química em elétrica). Esta célula está conectada ao balão e, também, a um pequeno reservatório de água. Com a energia solar, ela decompõe água em oxigênio e hidrogênio. O primeiro é liberado na atmosfera, e o segundo é armazenado dentro do balão, ajudando-o a flutuar.

Agora, vem a segunda etapa: durante a noite, a célula a combustível faz o trabalho inverso. Ela recombina o hidrogênio do balão ao oxigênio da atmosfera, produzindo água – processo que gera energia elétrica. Ou seja, por meio dessa tecnologia, o balão do NextPV poderia fornecer eletricidade 24h por dia.

Embora os pesquisadores reconheçam que sua proposta soa inusitada, eles citam outras iniciativas que também veem nos balões um suporte interessante para inovação tecnológica. Uma delas é o Loon, do Google, cuja meta é criar uma rede global de balões que naveguem pela estratosfera fornecendo conexão à internet para pessoas que vivem em áreas remotas.  Outra é o Stratobus, uma plataforma de 100m de comprimento que flutuaria a 20 km de altitude. Teoricamente, o equipamento permitiria vários usos, entre eles vigilância de fronteiras, análises meteorológicas e gerenciamento de questões ambientais.

“Se nossa abordagem for bem sucedida, ela pode ajudar a reduzir o custo [da energia solar], assim como resolver questões de distribuição e sustentabilidade”, disse Guillemoles ao site Caminhos para o Futuro.

Fonte: Portal Galileu
Por: Equipe Caminhos do Futuro


quinta-feira, fevereiro 11, 2016 por Unknown

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quarta-feira, fevereiro 10, 2016

Com três mil horas de exposição solar, o governo marroquino quer produzir energia elétrica. Já foi inaugurada a primeira parte daquela que será a maior instalação de energia solar do globo.

Tendo este foco, o Marrocos quer diminuir a dependência do país em importação de energia. A maior instalação de painéis solares deve conseguir que 42% da energia do país venha de fontes naturais.

O primeiro “lote” já começou a funcionar, alterará drasticamente a paisagem da cidade de Ourrzazate, próxima ao deserto. A energia produzida hoje, é suficiente para abastecer até 650 mil locais, desde a madrugada até três horas depois do pôr do Sol.

Dividadas por Noor I, Noor II e Noor III, a primeira parte funciona com capacidade de produzir até 160 megawatts. Finalizada até 2018, a infraestrutura gerará 580 megawatts, um valor que se aproxima da capacidade de um pequeno reator nuclear.

Segundo o site Exame Informática, atualmente são 500 mil espelhos com 12 metros de altura cada. Os paineis esquentam um fluido em até 392 ºC e esse líquido aquece a água, usando o vapor para girar as turbinas que geram a energia.

Já é possível visualizar a estrutura do espaço, segundo imagem proveniente da NASA.

Fonte: TechAoMinuto


quarta-feira, fevereiro 10, 2016 por Unknown

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