quinta-feira, agosto 29, 2013

Coleta e tratamento de esgoto impactam no desenvolvimento humano

“O Instituto Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público  (OSCIP), com o objetivo de coordenar uma ampla mobilização nacional para que o país possa atingir a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de esgoto.” Entrevistamos o seu presidente executivo, Edison Carlos, para saber sobre as perspectivas de mudança e avanços nessa área, já que atualmente o Brasil ocupa o 9º lugar no ranking mundial “da vergonha” com 13 milhões de habitantes sem acesso a banheiro. A falta de saneamento básico traz  outras consequências que impactam também no bem-estar, na qualidade de vida dos cidadãos e no progresso do país.




1. Desde a criação do Instituto Trata Brasil (ITB) houve avanços na gestão do saneamento no Brasil?

Sim. Está havendo um avanço no saneamento básico, mas infelizmente numa velocidade bem abaixo do necessário, por exemplo, para que toda a população brasileira possa contar com água tratada, coleta e tratamento de esgotos até 2033, que é a meta do governo federal. Nos últimos 4 anos a média de investimentos em saneamento tem ficado próximo aos R$ 8 bilhões por ano quando deveria ser de R$ 15 bilhões no mínimo. Outro problema é que as regiões que dispõem de menores índices de saneamento, que são o Norte e Nordeste, avançam ainda mais lentamente, sendo que necessitariam avançar muito mais rápido, pois sua população vem sofrendo de muitas doenças transmitidas pela água poluída.

2. Atualmente quais as ações realizadas pelo ITB para atingir os seus objetivos?

O Trata Brasil tem duas linhas de trabalho: a primeira é a de geração de informação para mostrar à população que a falta de água tratada, coleta e tratamento de esgotos têm um grande impacto à sua vida; muito maior do que se imagina. É o cidadão que paga a conta quando a cidade ou o seu bairro não possui esses serviços que deveriam ser básicos. Acabamos sofrendo com doenças, as crianças faltam mais à escola, adultos faltam ao trabalho, praias ficam poluídas afastando os turistas, entre outros problemas. A outra linha de atuação é a de cobrança por avanços nas 100 maiores cidades do país. Acompanhamos todos os anos o que avançou ou não nesses grandes municípios e damos visibilidade a isso através da imprensa. Acompanhamos também a velocidade de avanços de 138 grandes obras de esgoto financiadas pelo PAC em cidades acima de 500 mil habitantes. Infelizmente, 65% dessas obras não estão cumprindo os cronogramas originais e muitas delas permanecem paralisadas após quase 5 anos da assinatura dos contratos. Temos ainda projetos em comunidades ajudando na conscientização e tentando que os próprios moradores solucionem os problemas de saneamento básico da região.



3. Qual é a região mais prejudicada pela falta de coleta e tratamento de esgoto no Brasil?


Se falarmos de região, o Norte sem dúvida é a mais prejudicada; cidades de Rondônia, Pará, Amapá e Acre têm números baixíssimos de coleta e tratamento de esgoto. Nessa região, menos de 60% da população possui água tratada e menos de 10% conta com coleta de esgotos. Isso mostra como está longe o alcance ao saneamento básico na região Norte.


4. Por que em algumas regiões os índices de coleta e tratamento de esgoto são melhores? É por causa da conscientização da população ou do comprometimento do poder público?

Os dois, pois nem as próprias capitais escapam deste problema. Se analisarmos o último ranking divulgado pelo SNIS de 2010, capitais como Natal, Cuiabá, Maceió, Rio Branco e Porto Velho estão bem abaixo do esperado. O comprometimento do poder público com o saneamento básico está aumentando, mas isso não é generalizado, infelizmente. Apenas em algumas regiões nós temos índices de sucesso, como no Sudeste e parte do Sul e Centro-Oeste. Cidades, por exemplo, como Santos, Uberlândia, Franca, Niterói, Maringá, entre outras são bons exemplos de cidades onde a coleta e o tratamento de esgotos caminham para a universalização.

5. Que peso o saneamento tem na definição do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)? Como seria o ideal?

Impacto importante, pois com um saneamento básico levado a sério, os casos de doenças diminuem; com isso as prefeituras deixam de gastar com internações e podem investir em outros setores mais precários. Menos doenças significam mais expectativa de vida, menos gastos, o que melhora a renda, além de menos ausências de crianças à escola.


6. O que falta para melhorar a coleta e o saneamento de esgoto no Brasil?

A vida pública dura 4 anos, talvez seja pouco tempo para realizar trabalhos a longo prazo, então muitos políticos preferem obras que dão visibilidade pública, como construção de viaduto, revitalização de praças, pavimentação de ruas e avenidas, entre outros. Não digo que nada disso não seja preciso, mas saneamento básico é uma necessidade básica para qualquer comunidade e qualquer cidadão. Falta, portanto, uma maior consciência do cidadão para o problema e um maior comprometimento das autoridades. É necessário que o Governo Federal desburocratize o acesso aos recursos financeiros e que se atrele a entrega desses recursos às empresas que cumpram metas de melhoria, redução das perdas de água e energia. A mobilização do cidadão também por saneamento ainda é pequena no Brasil, mas acreditamos que aos poucos estamos atingindo. Precisamos mudar a lógica política de dar valor apenas para obras de visibilidade. Saneamento básico deve ser uma pauta comum de lideranças comunitárias, de vereadores, prefeitos, etc. O brasileiro precisa entender que a necessidade de uma coleta e o saneamento de esgoto são deveres da prefeitura de cada município.

quinta-feira, agosto 29, 2013 por GS Group

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Antes de adquirir a sua casa, procure saber com a construtora o nome da empresa que ficou responsável pelas instalações elétricas e hidráulicas e comece verificando a sua idoneidade e sua capacidade técnica:

  1. Quantos anos ela atua no mercado e quais obras ela já executou; 
  2. Se ela é credenciada no CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e se ela recolheu ART – Atribuição de Responsabilidade Técnica sobre o serviço prestado nesta obra; 
  3. Se possui Seguro de Responsabilidade Civil; tem seguro de vida para seus colaboradores; 
  4. Se utiliza selo-lacre garantindo que o sistema foi testado, aprovado, comissionado e  entregue em condições de uso; 
  5. Se o corpo técnico é qualificado e composto por engenheiros especializados na área;
  6. Se as peças e os materiais utilizados na obra são normatizados e certificados pelo Inmetro e qualificados por associações do segmento, como acontece, por exemplo, com os tubos e as conexões de PVC;
  7. Se a empresa passa pelo comissionamento realizado pela construtora para verificar a funcionalidade de todos os sistemas. Há normas que devem ser seguidas e consideradas nessa avaliação; a empresa entrega à construtora relatório atestando o funcionamento dos sistemas.

quinta-feira, agosto 29, 2013 por GS Group

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No momento da compra de um imóvel, o consumidor deve investigar sobre os Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas, começando pelos fabricantes dos materiais empregados nas Instalações:



Hidráulicas
Tubos e conexões;
Registros e válvulas;
Bombas;
Louças e metais sanitários;
Equipamento de prevenção e combate à incêndios. 

Elétricas
Fios e cabos elétricos/barramentos blindados;
Disjuntores, chaves e sistema de proteção;
Interruptores e tomadas;
Sistema de iluminação;
Eletrodutos.  

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     1. Qual é o papel de uma empresa de execução dos Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas?

    Depois de o imóvel pronto, o trabalho de uma empresa de execução dos Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas fica pouco aparente; mas durante toda a obra é intenso para tornar funcional sistemas de iluminação, eletricidade, de telecomunicação,  água, esgoto, drenagem, gás combustível, etc. Até chegar nesse ponto, a MontageSis, há 26 anos no mercado, primeiro compreende  o todo, os ambientes externos e internos relacionados à obra. A edificação tem de trazer conforto ao morador e colaborar também com a cidade. Por isso, a sua atuação começa a partir de uma análise macro da bacia hidrográfica em que o imóvel está inserido, para verificar o volume de água requerido pelo imóvel em construção, se aquela região da cidade conta com tratamento de esgoto ou se o imóvel é que deve ter o seu próprio sistema e assim por diante. Desse estudo define-se como será a execução ou até uma intervenção, se necessário. No edifício, a Montage Sis busca sistemas que garantem integridade, economia dos recursos e bom desempenho na potencialidade da água, da drenagem, da parte elétrica, entre outros. 

        2. Como os Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas - podem impactar  no imóvel?

     Para funcionar, um imóvel precisa de iluminação, de energia para motores/equipamentos e dispositivos elétricos,  sistema de telecomunicação (telefonia, interfonia, TV, internet), sistema de proteção contra descargas atmosféricas,  bom volume de água nas torneiras, coleta de esgoto, sistema de captação da   água de chuva,  sistema de gás combustível,  sistema de prevenção e combate à incêndio etc. Se algum desses itens, e muitos outros, não tiverem um desempenho adequado, o imóvel ficará comprometido para sua utilização e/ou  investimento. O diferencial dos Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas está no jeito de como é executado. Por ficarem escondidas, boa parte atrás de paredes, piso, teto, as instalações elétricas e hidráulicas parecem não existir, mas quando apresentam problemas são lembradas  rapidamente.
A execução do edifício precisa estar comprometida também com a integridade da cidade. Não adianta transferir o problema para ambientes externos, até porque o bom estado da localização impacta no valor do imóvel.


      3. No momento da compra de um imóvel, o que o consumidor deve investigar sobre os Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas?

Ao comprar um apartamento, procure saber com a construtora o nome da empresa que ficou responsável pelas instalações elétricas e hidráulicas e comece verificando a sua idoneidade e sua capacidade técnica:

ü  quantos anos ela atua no mercado e quais obras ela já executou;
ü  se ela é credenciada no CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e se ela recolheu ART – Atribuição de Responsabilidade Técnica sobre o serviço prestado nesta obra;
ü  possui Seguro de Responsabilidade Civil;
ü   tem seguro de vida para seus colaboradores;
ü  utiliza selo-lacre garantindo que o sistema foi testado, aprovado, comissionado e entregue em condições de uso;
ü  o corpo técnico é qualificado. É composto por engenheiros especializados na área;
ü  as peças e os materiais utilizados na obra são normatizados. São certificados pelo Inmetro e qualificados por associações do segmento, como acontece, por exemplo, com os tubos e as conexões de PVC;
ü  a empresa passa pelo comissionamento realizado pela construtora para verificar a funcionalidade de todos os sistemas. Há normas que devem ser seguidas e consideradas nessa avaliação;
ü  a empresa entrega à construtora relatório atestando o funcionamento dos sistemas.


  
Importante verificar os fabricantes dos materiais empregados nas Instalações:

Hidráulicas
ü  Tubos e conexões;
ü  Registros e válvulas;
ü  Bombas;
ü  Louças e metais sanitários;
ü  Equipamento de prevenção e combate à incêndios.  
           
Elétricas
ü  Fios e cabos elétricos/barramentos blindados;
ü  Disjuntores, chaves e sistema de proteção;
ü  Interruptores e tomadas;
ü  Sistema de iluminação;
ü  Eletrodutos
  
        4. Depois da compra do imóvel, o morador pode alterar os Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas?

        Depende.
  Antes de qualquer modificação no sistema original é preciso consultar o Manual do Proprietário entregue pela construtora com todas as indicações dos sistemas que compõem o edifício, inclusive os Sistemas Prediais - Instalações Elétricas e Hidráulicas. Confira.

         Também é importante fazer uma consulta à construtora e solicitar sua orientação sobre as alterações a serem feitas. Algumas dessas alterações podem comprometer o desempenho e a eficiência de todo o edifício.

         Observe e considere os selos-lacre afixados nos sistemas pela instaladora – uma garantia que tudo foi testado, aprovado, comissionado e entregue em condição de uso – , pois indica o posicionamento da parte elétrica e hidráulica;

        Tomadas essas providências, contratar um engenheiro, especialista para executar o que foi orientado pela construtora. Esse engenheiro deve ser cadastrado no CREA e deve recolher uma ART – Atribuição de Responsabilidade Técnica sobre o serviço prestado.

        Evite danificar e comprometer o desempenho dos sistemas do seu imóvel entregues em perfeitas condições de uso.     

quinta-feira, agosto 29, 2013 por GS Group

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A cada estação do ano, os hábitos mudam. No verão, o calor leva as pessoas a usarem muito mais água debaixo do chuveiro para se refrescar. Já no inverno, os banhos são mais escassos, porém bem aquecidos excedendo o custo da energia. Estima-se que o gasto do chuveiro no modo inverno aumenta em 30%. Porém, em qualquer das situações é necessário ficar atento com uso exagerado de água e energia. Veja algumas dicas que podem balancear o uso desses recursos no dia a dia sem perder o bem-estar. 



Atenção para banhos demorados. Se você fica no banho debaixo da água bem quente vai custar para o seu bolso com o gasto de muita energia. Normalmente o que mais pesa na conta de energia é o chuveiro. No verão acontece  a mesma coisa, a diferença é aumento na conta da água por causa da quantidade abundante. 

Lavar as roupas uma vez por semana. Não tenha medo de usar a capacidade máxima da máquina de lavar, ela é preparada para isso e para ajudar na economia doméstica. No verão  se troca mais de roupa por causa do calor, então tente controlar ainda mais as lavagens nesse período. Quem tem secadora precisa também ficar atento ao gasto de energia, como no momento de usar o ferro de passar roupas. Inclusive passe as roupas leves no final e respeite a temperatura indicada pelo ferro.  

Evite manter aparelhos elétricos na tomada. Os carregadores de celular gastam energia enquanto estão plugados mesmo sem o aparelho estar conectado. Acontece a mesma coisa com a TV. Desligue-a totalmente: decodificador da TV a cabo e o aparelho de DVD, que muitas vezes ficam no modo de espera, consumindo energia. O modo stand-by consome de 0,1 a 18W de potência, conforme o equipamento e a sua idade.

Embora essa prática seja mais comum no calor, evite abrir a geladeira sem necessidade ou muitas vezes ao longo do dia. Tente pegar tudo o que precisa de uma só vez. Também é importante verificar as borrachas de vedação porque quando a geladeira está aberta perde a temperatura ideal. O ar gelado sai e o quente entra facilmente, exigindo mais do equipamento que a mantém fria.

Se você for comprar um aquecedor ou qualquer outro aparelho eletrodoméstico nacional, opte por aqueles certificados com o selo da Procel, criado há 20 anos pelo Inmetro. No caso de peças importadas, procure pelo selo Energy Star. Sobre o aquecedor doméstico, fique atento pois ele é responsável por 1/3 de gasto da eletricidade da casa.

Aparelhos de LCD são mais econômicos.

Economize com o seu computador ou notebook. Se precisar deixá-lo ligado, configure o monitor para autodesligar quando não estiver usando. E na hora de baixar um arquivo pesado, verifique o tempo médio  do download e programe o computador para suspender suas atividades nesse mesmo tempo. Desligue o computador se ficar sem usá-lo por mais de duas horas; o mesmo com o monitor, depois de 15 minutos.

Durante o dia, aproveite a luz natural.

Mude para as lâmpadas por fluorescentes ou Leds. Elas ajudam a economizar de 60% a 80% energia em comparação com as incandescentes.

Use a escada para subir de um a três andares. 

Evite chamar dois elevadores ao mesmo tempo. Paciência ajuda a economizar, e muito. Adote o consumo inteligente!


Para saber o valor da conta, faça uma simulação e conheça o consumo dos seus equipamentos. http://consumomaisinteligente.com.br/simulador/ 

quinta-feira, agosto 29, 2013 por GS Group

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