sexta-feira, outubro 30, 2015

Dentre as doenças ocupacionais que afetam os trabalhadores da construção civil são as pulmonares que mais preocupam, não apenas pelo seu caráter incapacitante, mas pelo comprometimento da qualidade de vida. Diante desse cenário, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) acaba de formatar um novo serviço: o Programa de Proteção Respiratória (PPR). Com o objetivo de oferecer uma abordagem cada vez mais ampla na prevenção e promoção de saúde, a entidade passará a elaborar o programa com sua equipe própria a partir de novembro.

Trata-se de um conjunto de medidas práticas e administrativas que devem ser adotadas por todas as empresas nas quais for necessário o uso de Equipamento de Proteção Respiratória (EPR). O PPR se tornou obrigatório em 15 de agosto de 1994, por meio da Instrução Normativa nº 1 do Ministério do Trabalho e Emprego. Entre outras rotinas, o programa define o EPR adequado, a liberação médica para seu uso, testes de vedação, treinamentos e reciclagens quanto ao seu modo correto de uso, as limitações da proteção, a manutenção e guarda do equipamento, e o monitoramento do uso.

“Muitas vezes os equipamentos de proteção individual (EPI) – dos quais o EPR faz parte –, são adquiridos pela área de compras das empresas que, sem conhecimento técnico, considera apenas o fator preço. É importante alertar para o risco que essa atitude pode causar”, explica a gerente médica ocupacional do Seconci-SP, dra. Xiomara Salvetti. 

“A escolha do equipamento e o seu treinamento de uso, guarda e troca devem merecer atenção especial. Sem o devido cuidado, não só todo o processo de aquisição e implantação do EPI perderá a sua validade, como a própria empresa estará perdendo dinheiro – capital de bens e humano”.

A indicação de um EPR correto, a verificação de seu desempenho, o treinamento, guarda, manutenção, troca e avaliação médica sobre a sua adequação para aquele trabalhador devem envolver um acompanhamento criterioso da empresa e do trabalhador e das equipes de saúde e segurança do trabalho.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, mais de seis milhões de pessoas são expostas por ano ao pó de sílica, o elemento principal que constitui a areia. Sem a proteção correta, ela pode causar a silicose, doença que causa inflamações no pulmão e tuberculose. Estima-se que na construção civil dois milhões de trabalhadores estejam expostos à sílica. A silicose é uma condição progressiva e irreversível. Não existe tratamento específico para essa patologia. “Portanto, o melhor tratamento é a prevenção”, finaliza a dra. Xiomara.

Fonte: Seconci-SP



sexta-feira, outubro 30, 2015 por Unknown

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quarta-feira, outubro 28, 2015


O Sebrae Minas lançou um portal que estimula, orienta e destaca 
bons exemplos de práticas sustentáveis adotas por micro e pequenas 
empresas em Minas Gerais. O site praticassustentaveis.com.br já está 
no ar e mostra como encontrar soluções viáveis e simples que podem 
melhorar a rentabilidade do negócio.

A ferramenta traz informações, dicas, cartilhas, vídeos e entrevistas sobre 
histórias de sucesso de empreendedores que apostaram na economia de 
água e energia, além do descarte correto de resíduos, com o objetivo de 
lucrarem ainda mais. “O site é um canal de interação com os empresários, 
com informações para as micro e pequenas empresas sobre sustentabilidade, 
negócios e boas práticas”, explica Júlia Padovezi, analista da Unidade de 
Inovação e Sustentabilidade do Sebrae Minas.

Os empresários que já adotam práticas sustentáveis em suas empresas também 
poderão ter mais informações sobre o processo de inscrição  do Prêmio Sebrae 
Minas de Práticas Sustentáveis. Criada em 2011, a premiação, promovida pelo 
Sebrae Minas, é um incentivo à inovação tecnológica e à busca de posturas e 
procedimentos que possam tornar as pequenas empresas mais eficientes, 
rentáveis e sustentáveis.

Na última edição, a premiação bateu recorde de inscrições: 193. Foram 71
inscritos a mais que na edição anterior. “O consumidor está cada vez mais 
informado e preocupado com a preservação ambiental. Muitos estão sentindo 
na pele os impactos, como a escassez da água. Queremos destacar boas 
práticas para que inspirem outros empresários a essa nova realidade”, explica.
Conheça algumas boas práticas adotas por micro e pequenas 
empresas mineiras:

Chuveiro econômico
Normalmente, existem três posições do chuveiro: desligado, morno e quente. 
Sem perceber, gastamos mais água e luz do que o necessário. 
O EcoShower foi criado para resolver esse problema. Ao invés de ter 
apenas três posições, a invenção oferece pontos intermediários que 
amenizam a temperatura e tornam o banho confortável sem a necessidade 
de aumento do fluxo. 
O sistema foi desenvolvido em Santa Rita do Sapucaí e testado em um
laboratório da Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Produção eficiente
A fábrica K-Jet, em Belo Horizonte, enfrentava algumas dificuldades quando 
a questão era economia de água. As máquinas produtoras de plástico eram 
resfriadas com água, que depois evaporava ou era contaminada com óleo. 
A limpeza do galpão, que carregava uma mistura de óleo, resíduos plásticos
 e água, ia direto para o esgoto local.

Para melhorar a relação com o meio ambiente, foi instalado um coletor 
de água da chuva  com capacidade para 11 mil litros. Essa água passou a ser 
utilizada no resfriamento das máquinas, por meio de uma bomba que evita a 
mistura com o óleo. Em relação à limpeza, foram implantados sistemas de 
decantação, que separam o plástico e o óleo da água. Depois de tratada, ela é 
reutilizada de outras formas. Telhas escuras foram substituídas por transparentes, 
o que fez o gasto de energia cair.

Contra o desperdício
Práticas sustentáveis são constantemente entendidas como complexas ou 
economicamente impraticáveis por micro e pequenas empresas. 
Porém, alguns estabelecimentos de São João del-Rei mostram que é 
possível crescer graças à conscientização ambiental.
Um exemplo é Tadeu Cláudio Pires, proprietário do restaurante Pelourinho, 
que conseguiu reduzir a perda de alimentos diários de 20kg para 4kg. 
O resultado? Uma economia mensal de R$5 mil. O empreendedor explica 
como conseguiu ser mais sustentável:

Moda ecofriendly
A Grama já nasceu com propósito ecológico. As blusas, calças, saias e 
vestidos da marca são feitas com material sustentável e até os resíduos são
 reaproveitados para confecção das roupas. Aliado a isso, a marca participa 
de vários projetos sociais em Belo Horizonte.
Entre os materiais usados na confecção, estão o algodão orgânico e o pet 
reciclado. A marca tem preferência por fornecedores brasileiros, e que 
tenham a mesma ideologia, de proteção ao meio ambiente.

Fonte: Agência Sebrae




quarta-feira, outubro 28, 2015 por Unknown

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segunda-feira, outubro 26, 2015

Em entrevista ao Fato Online, Marina Grossi, presidente do conselho empresarial em defesa da sustentabilidade, fala sobre promoção do crescimento sustentável. Apostar em energias renováveis, mobilidade e reuso de água serão o futuro das empresas

O mundo está aderindo a uma economia de baixa emissão de carbono e as empresas que não caminharem nessa direção não vão sobreviver. A afirmação é da economista e presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi, em entrevista do Fato Online. Grupo de empresários que formam o conselho estiveram na quinta-feira (22) com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para defender três propostas em favor do crescimento econômico sustentável. As propostas tratam de consumo inteligente de energia, incentivo à geração de energia renovável e à mobilidade, com o aumento do uso de ferrovias.

Segundo Marina, a proposta traz cálculos sobre os benefícios do uso de ferrovias eletrificadas. Para ela, é preciso voltar ao modal ferroviário para reduzir a emissão de carbono na área de transporte e investir em mobilidade urbana, por meio do transporte coletivo. “A gente diminuiu o desmatamento, mas aumentou muito o transporte e só ter etanol no carro não basta. É preciso fazer mais do que isso”, disse.

Em 2012, o governo anunciou a primeira etapa do PIL (Programa de Investimento em Logística) com previsão de 11 mil quilômetros de ferrovias, mas não conseguiu licitar nenhum trecho. Este ano o volume de ferrovia na segunda etapa do programa foi menor, uma previsão de mais de sete mil quilômetros. A proposta de uso de ferrovias eletrificadas, apresentada pelo conselho, tem o potencial de reduzir as emissões da área de transporte de carga em 93%, considerando as projeções até 2050, afirma documento entregue aos ministros.

Crise hídrica
A presidente do conselho lembra ainda que os custos das iniciativas sustentáveis são sempre economicamente viáveis por reduzirem os gastos no médio e no longo prazo e também por garantirem o abastecimento de matérias primas essenciais para a atividade econômica. Marina cita o exemplo da água. Segundo ela, hoje não há uma consciência sobre o uso da água o que precisa ser alterado. “Hoje a gente está diante de uma nova realidade que não é mais a cultura da abundância. A cultura da abundância terá que dar lugar à cultura da eficiência”, afirmou.

Ela lembra que todas as empresas que integram o conselho precisam ter política de reuso de água, o que vai garantir que essas empresas possam continuar usando água, que é essencial no processo produtivo. Mas, para ela, é preciso que essa cultura também tenha participação do consumidor. “Não faz sentido você usar a mesma água para beber e para dar descarga”. A economista defende ainda que é preciso alterar a política para dar aos consumidores incentivos para consumir menos. “Quem consome menos tem que ser recompensado por isso”.

Os baixos índices de chuvas deixaram vários estados brasileiros com sérios problemas de abastecimento de água, com destaque para São Paulo e para Minas Gerais. Em Minas várias cidades já decretaram racionamento de água.

O CEBDS foi fundado em 1997 e reúne 70 dos maiores grupos empresariais do país, com faturamento de cerca de 40% do PIB (Produto Interno Bruto).


segunda-feira, outubro 26, 2015 por Unknown

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quarta-feira, outubro 21, 2015

A inauguração do primeiro jardim vertical em um prédio vizinho ao elevado Costa e Silva, o Minhocão, em setembro de 2015, despertou o interesse de novos empreendedores para apoiar o projeto. No dia 14 de outubro, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), recebeu a visita de representantes da empresa Tishman Speyer, que se propuseram a converter R$ 12 milhões, oriundos de compensação ambiental, para a implantação de novos jardins verticais no corredor verde do Minhocão. A estimativa é que até 40 empenas cegas (paredes lisas e externas de edifícios, sem abertura a iluminação, ventilação e insolação) sejam beneficiadas com o projeto.
O jardim vertical é uma estrutura capaz de sustentar e manter vegetações em superfícies verticais. Eles podem ser aplicados em muros, paredes e empenas cegas, pois se adaptam tanto em espaços internos como externos.
A partir de agora, é necessário que os condomínios interessados apresentem projetos. A partir de então os técnicos avaliam os tipos de mudas necessárias e as especificações para cada empena. Os projetos também precisam ser aprovados pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Além de melhorar a paisagem urbana, os jardins são capazes de contribuir na filtragem da poluição do ar, reduzindo-a em até 30% na região, e diminuem em até 7 ºC a sensação térmica do edifício onde estão instalados, além de beneficiarem também o seu entorno. As plantas auxiliam também no controle da umidade e representam uma significativa barreira acústica. Não há riscos de infiltração para os locais em que o jardim for instalado.

Patrocínio para manutenção dos jardins

Para auxiliar os moradores dos condomínios beneficiados após o primeiro ano de implantação dos jardins verticais, a prefeitura pretende regulamentar nos próximos dias um termo de compromisso permitindo que outras empresas realizem a manutenção dessas estruturas em troca da assinatura do patrocínio institucional dos locais. Esse termo será semelhante ao que é utilizado para a preservação de praças, permitindo a exibição das marcas das empresas responsáveis pela conservação.

Jardins verticais

De acordo com o preço público fixado pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), o valor do metro quadrado do jardim vertical é de R$ 891,03. A empresa responsável pela implantação do projeto é a W Torre, que fará a manutenção do local por seis meses e depois disso a Prefeitura assumirá o investimento. Os jardins verticais exigem pouca manutenção, pois o sistema de irrigação é automatizado, e pode ser retirado posteriormente, sem que a superfície original seja danificada.

O edital de chamamento público foi aberto em maio deste ano e, até o momento, a Prefeitura analisa tecnicamente o pedido de dez condomínios que mostraram interesse em participar. A escolha dos edifícios é feita pela Câmara Técnica de Compensação Ambiental (CTCA) e se dará a partir de alguns critérios, como o fato de a nova área verde proporcionar redução da poluição sonora e do calor no entorno. Para se candidatar, os condomínios que possuam empenas cegas que estejam localizadas a uma quadra do Minhocão deverão enviar uma carta de intenção na sede da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, localizada na Rua do Paraíso, 387/389 - térreo, das 9h às 16h.
Fonte: Prefeitura de São Paulo


quarta-feira, outubro 21, 2015 por Unknown

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segunda-feira, outubro 19, 2015


A pesquisa “Caminhos para Estilos Sustentáveis de Vida” do Instituto Akatu mostra que há mais adesão a práticas sustentáveis quando há coesão no grupo como na família e na escola. Padrões de higiene, comodidade e preço são obstáculos para o consumo consciente. 

A necessidade de mudar o jeito de viver para garantir o suficiente, para todos, para sempre, define o maior desafio da atuação do Instituto Akatu, que em parceria com outros atores da sociedade busca promover a mudança de comportamento das pessoas, com escala e velocidade, para que adotem estilos sustentáveis de vida. Mas o que acelera essa mudança? E o que a dificulta? 

Essas perguntas nortearam a realização da pesquisa qualitativa inédita “Caminhos para Estilos Sustentáveis de Vida”, lançada no Dia do Consumo Consciente. “Verificamos pela análise das práticas que cada pessoa não se encaixa necessariamente em um único perfil. Dependendo do tema ela pode assumir comportamentos que se encaixam em perfis diferentes”, afirma Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu. 

Ou seja, a mesma pessoa pode ter comportamentos mais engajados, por exemplo, no trato da água e não ter o mesmo cuidado no que se refere ao desperdício de alimentos. “Além disso, a permeabilidade à adoção de práticas sustentáveis não parece estar relacionada a ser mais jovem ou mais velho, rico ou pobre, homem ou mulher, mas sim à crença em uma visão de mundo que se traduz em práticas sustentáveis no cotidiano. São os valores adotados e compartilhados por essas pessoas que provocam a mudança. Outra conclusão a que chegamos pelo levantamento é que o maior engajamento em práticas sustentáveis acontece onde existe coesão entre o grupo, como ocorre nos núcleos afetivos da família, na escola e entre amigos, especialmente se há figuras inspiradoras daqueles comportamentos e dos valores que a eles correspondem”, analisa Mattar.

O levantamento desvendou gatilhos e barreiras para a mudança de comportamento do consumidor na direção da adoção de práticas sustentáveis. Para isso, foram investigadas as práticas cotidianas de consumidores na compra, uso e descarte de produtos em quatro temas: alimentação, roupas, higiene e cuidados pessoais e limpeza da casa. Adicionalmente, hábitos relacionados ao uso de água e energia e à destinação de resíduos foram mapeados transversalmente.

A pesquisa identificou a existência de um espectro de práticas sustentáveis, dentro do qual o perfil das pessoas oscila entre os “Desligados”, aqueles que não adotam nenhuma prática, e os “Engajados”, que as adotam em diferentes graus. As descobertas foram feitas a partir da análise dos discursos e dos perfis envolvidos.

“Separar o lixo” foi identificada como sendo frequentemente a primeira prática sustentável das pessoas. A sua adoção é um bom indicador de que há disposição de ampliar as atitudes sustentáveis, havendo maior facilidade para introduzir outras práticas. Esse indicador pode ser usado para identificar grupos de consumidores com maior potencial para as mudanças de comportamento.

Foi detectado ainda que especialmente as pessoas de perfil mais desligado acabam mudando de comportamento, para não destoar do grupo (por norma social ou lei) ou por incentivo financeiro. A dificuldade de mudar hábitos consolidados há muito tempo também apareceu nos discursos, analisados, apenas corroborando uma percepção já reconhecida sobre alteração de comportamentos.

INSUMOS PARA OFERTA DE UM NOVO JEITO DE VIVER
A missão do Instituto Akatu é mobilizar a maior quantidade de atores possível – empresas, governos e sociedade civil – para a transformação de padrões de produção e consumo. “Partindo do princípio de que a oferta e o consumo de produtos e serviços podem ser viabilizadores de práticas sustentáveis, esta pesquisa cumpre a missão do Akatu ao fornecer insumos para que as empresas possam aprimorar suas estratégias de comunicação e também sugere caminhos para o desenvolvimento contínuo de produtos e serviços que contribuam com estilos de vida mais saudáveis e com a sustentabilidade da vida no planeta”, conclui Helio Mattar.

SOBRE A PESQUISA
A pesquisa “Caminhos para Estilos Sustentáveis de Vida” é de natureza qualitativa. Aliou técnicas combinadas de grupos focais e de laboratório criativo (discurso público) com entrevistas em profundidade no domicílio (discurso privado) na cidade de São Paulo. A composição da amostragem foi mista por gênero e perfil demográfico, englobou pessoas das classes A, B e C, acima de 15 anos, participantes ou responsáveis pelas decisões de compra para a casa, envolvendo 50% de “Engajados” e 50% de “Desligados” selecionados segundo o critério de adoção ou não de práticas sustentáveis nos temas: alimentação; consumo de água, energia elétrica e gás; geração e destinação de resíduos em casa e uso de combustível nos veículos da família.

BARREIRAS – O que dificulta a mudança 
A partir da análise do discurso e da prática dos entrevistados foi possível concluir que são barreiras para a mudança de comportamento:
1.    Percepção de desconforto que as escolhas e práticas sustentáveis geram, na medida em que as pessoas tendem a permanecer na sua ‘zona de conforto’ e nas suas práticas habituais, evitando um eventual desconforto causado pela mudança.
2.    Obstáculos físicos encontrados em função de idade, saúde ou condição física, tornam mais difícil a adoção de práticas sustentáveis.
3.    Obstáculos para a adaptação do espaço em ambientes da casa e, em alguns casos, a falta de espaço pode tornar mais difícil a adoção de práticas sustentáveis.
4.    Preço mais alto. A crença de que o que é mais sustentável é mais caro – o que não é necessariamente verdade – atrapalha a mudança.
5.    Valorização da limpeza e higiene na cultura brasileira pode levar à resistência em adotar práticas que envolvam alteração na forma de uso (quantidade e frequência) e a redução do consumo de água, energia elétrica e produtos que atendem a essas finalidades.
6.    Percepção de impotência, isolamento e desconexão diante do tamanho dos problemas ambientais a serem resolvidos – com a sensação de que a atitude individual pode não impactar o todo.

GATILHOS – O que facilita a mudança 
A pesquisa também indicou, a partir da análise do discurso e da prática dos entrevistados, gatilhos que disparam a mudança de comportamento nas pessoas, facilitando a opção por caminhos mais sustentáveis.
1.    Mudar é bom. A mudança é percebida como uma possibilidade de evolução, especialmente se for expressa como uma exemplaridade positiva.
2.    Simplicidade é a máxima sofisticação. Práticas sustentáveis podem ser simples de adotar e tornar a vida mais fácil, podendo ser até mais divertida.
3.    ‘Moeda’ de troca. Toda mudança envolve uma troca ou negociação: abre-se mão de alguma coisa e tem-se um ganho claro e perceptível. É preciso ficar claro o balanço positivo dos impactos reais derivados da mudança de comportamento.
4.    Bom para o bolso. A economia financeira é uma importante moeda de troca e, por si só, um poderoso gatilho.
5.    Praticidade e conforto. Produtos e serviços associados a práticas sustentáveis serão mais atraentes se deixarem claros a praticidade e o conforto na sua utilização.
6.    Toda viagem começa com o primeiro passo. Adotar apenas algumas práticas sustentáveis, mesmo que com pequenos resultados de cada uma, é melhor do que tentar fazer todas e desistir.
7.    Oportunidade de contribuição. Muitas pessoas querem contribuir para um mundo melhor, mas não sabem como. O engajamento individual e a percepção de que a mudança coletiva tem início na contribuição de cada um são oportunidades observadas na adoção de práticas sustentáveis.
8.    Experiência e vivência. A prática é mais inspiradora do que o discurso. As pessoas se motivam ao participar diretamente da criação da mudança e da vivência de seus impactos.
9.    Faço parte de algo maior. Entender que os praticantes são os protagonistas da mudança, que são parte de algo maior e estão interconectados com o coletivo facilita a adoção de práticas sustentáveis.

Fonte: Instituto Akatu



segunda-feira, outubro 19, 2015 por Unknown

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terça-feira, outubro 13, 2015

O economista indiano Pavan Sukhdev é um dos principais especialistas comprometidos com a defesa da Economia Verde e Inclusiva, capaz de criar postos de trabalho reduzindo o impacto no meio ambiente. Pouco antes de participar da primeira etapa do Fórum Agenda Bahia, no mês passado,  ele foi entrevistado pelo Jornal Correio. Uma conversa muito interessante que merece ser compartilhada.

Por que o senhor acredita que a economia de baixo carbono é a resposta para as futuras gerações? 
A atual economia, intensiva no uso do carbono e recursos naturais, com obsessão pelo PIB, também é chamada de “bown economy” ou “economia marrom”. Ela cria uma série de custos ocultos, chamados de externalidades, que causam significativas disparidades sociais e riscos  ambientais. Estamos  empurrando as fronteiras do planeta para além do limite e colocando em risco todo o futuro. Apesar de décadas de crescimento do PIB, ainda temos 800 milhões de pessoas indo dormir com fome e migrações em larga escala. Precisamos de uma economia diferente: com energias renováveis e novas tecnologias, eficiente no uso dos recursos, regulada para prevenir grandes externalidades e muito mais equitativa e inclusiva. Chamo esta economia de “economia verde e inclusiva”. 

Como o modelo atual e global de economia pode migrar para uma economia de baixo carbono? 
A transição da colapsante “economia marrom” para uma estável  e inclusiva economia verde, uma economia de permanência, é um desafio que necessita de muitas forças alinhadas. Tomadores de decisão do G-20 terão que realinhar incentivos, taxas e regulações, incluindo o reporte de performance, de alavancagem, além da taxação de empresas. Os líderes empresariais terão que repensar seus modelos de negócios na direção da Corporação 2020: criando riqueza para os “shareholders” (acionistas) e para os “stakeholders” (público estratégico para as empresas), ao mesmo tempo em que não criem danos para a sociedade. 

Quem vai pagar a conta da transição para a economia de baixo carbono?
A formação de Capital Bruto no mundo é de 20% do PIB. Há US$ 15 trilhões de dólares em investimentos públicos e privados, em sua maioria no velho modelo de economia. Alguns são ativos  irrecuperáveis, como investimentos em reservas de óleo e gás que se tornam sem valor pela regulamentação de emissões ou pelos baixos preços do óleo. Os custos ocultos da “economia marrom” (custos com saúde, recuperação de danos de tempestades e furacões, escassez de água fresca, etc) já estão sendo pagos pelos contribuintes. Não há “faturas adicionais” para uma “economia verde e inclusiva”. Investidores e contribuintes apenas precisarão parar de investir e gastar com a “economia marrom” e redirecionar recursos.

Qual o principal obstáculo para o sucesso dessa transição? 
Vejo dois obstáculos principais. Primeiramente, os interesses consolidados. Os atuais segmentos da “economia marrom”, como a indústria global de óleo & gás, trabalham pela manutenção do “status quo”, apesar de terem conhecimento dos devastadores custos ocultos dos combustíveis fósseis. Eles subornam políticos e burocratas para decidirem contra o interesse público; eles pagam por pesquisas tendenciosas e falsas; eles fazem publicidade para persuadir cidadãos de que a resposta é “Carvão Limpo” ou que as “Areias Betuminosas de Alberta”, no Canadá, são uma grande bênção para a humanidade. Isto é um absurdo, que se acredita seja devido a um segundo obstáculo: a educação. Não há suficiente “propaganda de interesse público” para combater a publicidade dos interesses consolidados, não há ensino suficiente nas escolas e universidades para explicar os riscos que estamos assumindo e as reais escolhas econômicas que dispomos como sociedade. Tudo isso é parte do obstáculo “Educação”. 

O senhor fala em custos ocultos dos combustíveis fósseis... 
Os custos ocultos do uso de combustíveis fósseis são os incomensuráveis custos da mudança climática. É um enorme prejuízo econômico e um dramático deslocamento social com o aumento da frequência e da intensidade de tempestades, ciclones e secas devido a mudanças climáticas causadas pela emissão dos gases do efeito estufa.

Atualmente, produtos sustentáveis são mais caros. Como inverter essa lógica? 
Alguns custos são visíveis para os consumidores, alguns invisíveis, mas eles são pagos indiretamente por ambos. Por exemplo, os custos relativos à produção de hortaliças com o uso de pesticidas e fertilizantes estão contidos no preço do produto na prateleira do supermercado. Os custos escondidos ou invisíveis são as perdas de saúde, os custos médicos devido aos pesticidas, a perda de minhocas e da fertilidade do solo e assim por diante. Esses custos são parte das despesas de comprar hortaliças, mas não são cobrados pelo supermercado, dessa forma o consumidor é enganado. Mas, devido ao obstáculo “educação”, o consumidor não sabe disso. Acredito no princípio direcionador em que o “poluidor paga” – seja por meio de impostos pela poluição, ou taxas   específicas, ou por sua não inclusão em programas de incentivos a não poluidores, a negócios sustentáveis. 

O senhor diz que o modelo de Produto Interno Bruto está ultrapassado. Como um novo modelo pode ser apresentado?  
PIB é estimativa do valor final dos bens e serviços produzidos em um país. Ele não leva em conta a depreciação do “Capital Natural” empregado e as enormes mudanças na saúde do ecossistema e dos minerais de uma nação não são contabilizadas. Mudanças nos capitais humano e social não são contabilizadas,  e o aporte de recursos em educação é tratado apenas como mais uma despesa, e não como investimento no “Capital Humano”. Não estamos medindo a verdadeira riqueza nacional. Isso pode ser mudado pelo emprego da contabilização da “Riqueza Inclusiva” ou “Riqueza Abrangente” ou pela contabilização do PIB ambientalmente ajustado. Devemos considerar tanto os acréscimos quanto os decréscimos  em todas as dimensões da riqueza pública, porque elas contribuem para o bem-estar social. 

Como o Brasil se encaixa neste contexto? 
O Brasil é verdadeiramente a Capital Global do Capital Natural, por causa de sua grande massa de terra, suas florestas, ativos no subsolo e o maior sistema de água doce do mundo: a Amazônia. O Brasil pode e deve integrar o Capital Natural em suas Contas Nacionais, utilizando o mais recente Sistema de Contabilização Ambiental e Econômica das Nações Unidas (SEEA). Além disso, o Brasil tem uma grande e talentosa geração jovem e foco considerável sobre a educação, por isso deve também integrar nas Contas Nacionais esta criação contínua de “Capital Humano”.  

O Brasil pode assumir uma posição de liderança no debate global sobre uma Economia de Baixo Carbono?   
O Brasil tem uma oportunidade e a responsabilidade de liderar o debate sobre a transição para uma economia verde inclusiva. Florestas e as emissões de carbono do agronegócio são uma grande parte das emissões globais e o Brasil tem massa crítica suficiente em ambos para liderar o diálogo sobre um regime de carbono terrestre mundial: indo além do REDD + (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). O Brasil pode ser um participante-chave no mercado global do futuro.

De onde virão as oportunidades para executivos, trabalhadores e também consumidores numa Economia de Baixo Carbono?  
Um modelo econômico está em estudo pela Comissão da União Europeia, através da evolução de suas propostas de Economia Circular. Conceber e gerir a produção de uma forma que otimiza materiais, evita as emissões e “fecha o ciclo” para resíduos orgânicos e técnicos é um meio de criar novos e muitos mais postos de trabalho que no antigo modelo industrial linear do “ tomar-fazer-dispor” (take-make-waste), que é eficiente em termos de mão de obra, em um caminho estreito, mas muito ineficiente no uso de recursos. O Brasil poderia explorar oportunidades na agricultura sustentável e em uma variedade de tecnologias e produtos: projetos de transformação de resíduos em energia; fabricação de carros elétricos, usando a tecnologia tornada pública pela TESLA; aviões a biodiesel e extração sustentável e certificada de madeiras e produtos florestais.

Quais as suas expectativas para a Conferência do Clima, em Paris? Existem possíveis resoluções que poderiam impactar as futuras gerações? 
A COP de Paris é, provavelmente, a nossa última oportunidade para uma aliança entre governos, empresas e sociedade civil, com o marco regulatório internacional para controlar e limitar as emissões de Gases de Efeito Estufa. Há regulações necessárias para as emissões de energia e florestais (os chamados “carbono marrom” e “carbono verde”). Se perdermos essa chance e a credibilidade dos governos, a responsabilidade passa para os cidadãos e as empresas. 

A China e os Estados Unidos, neste momento, são aliados ou obstáculos para a Economia de Baixo Carbono?  
Os compromissos já assumidos pela China e os EUA mostram seus presidentes como aliados no processo de transição para uma economia verde inclusiva. No entanto, as políticas nacionais nas duas nações não estão ainda alinhadas à visão compartilhada pelos países, e há interesses consolidados dentro dos EUA que são obstáculos. Por exemplo, 97 % das exportações do Canadá de petróleo bruto vão para os EUA (33% das importações). A extração de petróleo canadense, principalmente a partir das areias betuminosas de Alberta, é muito intensiva no uso de energia, é altamente poluente e resulta em gigantescos lagos tóxicos de águas residuais que destroem a biodiversidade. 

O senhor acredita que, além da proposta de criação de novas regras econômicas, os governos deveriam dar o primeiro passo, com iniciativas como programas de compras públicas?
Compras públicas verdes (energia, edifícios, carros, etc) através de políticas é uma forma eficaz de sinalizar para o mercado que uma grande fonte de demanda virou “verde” e representa uma oportunidade de negócios sustentáveis. 

O Deutsche Bank lhe trouxe ferramentas ou inspiração para desenvolver o estudo TEEB? 
Quando entrei para o Deutsche Bank, em 1994, já estava pensando sobre os valores invisíveis não mercantis da natureza, que ninguém parecia reconhecer, e sobre a importância de uma economia livre de resíduos. Os meus colegas no banco sempre apreciaram meus interesses incomuns e não se surpreenderam quando o meu “hobby” da economia ambiental finalmente resultou na minha nomeação como líder do TEEB e da Iniciativa Economia Verde do PNUMA. Tomei licença sabática de dois anos do Deutsche Bank e, finalmente, deixei o banco em 2011 para assumir uma bolsa de estudos na Universidade de Yale e escrever Corporação 2020. 

O nascimento de suas filhas influenciou em sua decisão de deixar o Deutsche Bank e perseguir os objetivos relacionados à Economia Verde?  
Minhas filhas nasceram em 1988 e 1990, enquanto estava trabalhando para o ANZ Bank, na Índia. Minha filha mais velha, Mahima, gostava de visitar a natureza selvagem desde que  tinha 3  anos, e minha filha mais nova, Ashima, era entusiasta da “reciclagem” desde que  tinha 3! Então, no momento em que entrei no Deutsche Bank,  em 1994, eu já estava pensando muito sobre a importância de uma economia verde. 

Como os pais podem preparar seus filhos para os desafios que se apresentam no planeta, como as mudanças climáticas? 
Educação é um dos dois “obstáculos” mais importantes para uma economia verde inclusiva. Assim, exorto TODOS os pais a se familiarizarem com essas ideias e modelos, pois são do mundo dos seus filhos. É tamanha a responsabilidade dos pais de educar as crianças sobre os maiores riscos e oportunidades do futuro quanto é a responsabilidade de escolas, universidades e governos. 

Qual a importância de participar de um debate como o proposto pelo Fórum Agenda Bahia?  
Estou ciente da importância histórica e demográfica da Bahia. Salvador foi a primeira cidade nos tempos coloniais, em seguida, a capital, e a terceira maior no Brasil.

O Estado da Bahia tem a terceira maior cidade do Brasil (Salvador), a segunda maior baía do mundo (a Amazonas Azul, como é conhecida por seu tamanho e biodiversidade), plantações de eucaliptos e vai ser o primeiro estado a ter um complexo que mistura geração de energia eólica e solar. Como pode o estado caminhar rumo a uma Economia de Baixo Carbono?  
Quando você explora as oportunidades que a “economia verde inclusiva” apresenta para um país tão rico em capital natural e humano, como o Brasil, incluindo a Bahia, sem dúvida,  você vai encontrar muitas oportunidades para novos modelos de negócios e novas políticas  governamentais  e mecanismos que podem ajudar e promover essa transição. Essa transição precisa ser conduzida pelos líderes de negócios, por isso, há também a necessidade de um novo modelo, responsável e ético de negócios - o que eu chamo de Corporação 2020 !





terça-feira, outubro 13, 2015 por Unknown

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sexta-feira, outubro 09, 2015

O Dia das Crianças também pode servir para os adultos refletirem sobre a importância dos pequenos na introdução de hábitos mais sustentáveis. O aprendizado começa em casa, com a família. Os bons exemplos educam tanto quanto uma grade curricular. Imagine como seria o mundo se as crianças aprendessem desde o nascimento sobre consumo consciente e preservação do meio ambiente. Imagine ainda se gerações passadas tivessem sido formadas para economizar recursos hídricos, respeitar as florestas e pensar coletivamente.

Crianças conscientes corrigem atitudes dos próprios pais e ajudam na construção de um mundo melhor. Portanto, a dica é aproveitar a data e arregaçar as mangas para mostrar pontos de vista mais conscientes sobre qualidade de vida.
Confira algumas dicas da pedagoga Mônica Borba, fundadora e gestora do Instituto 5 Elementos de Educação Para Sustentabilidade, e da ambientalista Claudia Visoni, publicadas no portal Educar para crescer no início do ano.

 1. Comece analisando o histórico do consumo de água nos últimos meses, calculando o quanto um família necessita, gasta e desperdiça. Monitore mês a mês. E economize.

2. Calcule com o filho o consumo mensal da família. Faça a conversão do volume da caixa d´água para metros cúbicos (lembrando que 1 m3 = 1000 litros) e divida pelo consumo mensal, também em metros cúbicos. Dá para perceber quantos dias a casa tem de autonomia hídrica, ou seja, quanto tempo a água dura se o abastecimento for interrompido. 

Por exemplo: se a capacidade da caixa é de mil litros (1 m3) e o consumo mensal é de 10 m3, deduz-se que a autonomia é para 0,1 mês, ou seja, 3 dias. Em caso de apartamento, veja a capacidade do reservatório do prédio e divida pelo consumo total mensal. Com base nisso, planeje como economizar ou como aumentar sua capacidade de reservar água.

3. Mostre e oriente sobre os limites para o uso de água em cada atividade diária. Por exemplo: para escovar os dentes, basta utilizar o volume de uma caneca; para tomar banho, use uma bacia debaixo do chuveiro e informe até onde pode ficar cheia.

4. Ensine quais as atividades do dia a dia em que a água potável é indispensável e quais podem utilizar outro tipo de água. Por exemplo: para beber, cozinhar, lavar as mãos e tomar banho só com água potável. Para lavar o chão, o carro, regar as plantas e dar descarga no sanitário use água recolhida na bacia durante o banho e a chuva, por exemplo.

5. Mostre à criança a relação entre a água e a energia elétrica, já que no Brasil a maior parte da energia vem de hidroelétricas. Aproveite para ensinar que as luzes devam ficar acesas só quando necessário.

6. Aponte se há necessidade de tomar banhos demorados, pois  gastam água duplamente: tanto a água que sai do cano quanto a água usada para produzir a energia e esquentar o chuveiro.

7. Oriente a criança a não pegar um copo limpo a cada vez que for tomar água. Ajuda a diminuir a quantidade de louça a ser lavada.

8. Programe um passeio no fim de semana com as crianças e mostre áreas onde existam nascentes de água; a relação com a vegetação ao redor. Para encontrar lugares, consulte grupos como Existe Água em SP e Rios e Ruas.

Lembrar: além dos métodos da economia, é importante que as crianças entendam que a água e o saneamento básico são direitos humanos. Segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, "a água potável segura e o saneamento adequado são fundamentais para a redução da pobreza, para o desenvolvimento sustentável e para a persecução de todos e cada um dos objetivos de desenvolvimento do Milênio".

Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), há uma quantidade mínima de água necessária diariamente a cada ser humano: ela varia entre 50 a 100 litros de água por pessoa, por dia, para assegurar a satisfação das necessidades mais básicas e a minimização dos problemas de saúde. 

Fonte:  Educar para crescer




sexta-feira, outubro 09, 2015 por Unknown

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