segunda-feira, maio 30, 2016

Angola (Africa) foi eleita a sede para as celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente, em 2016. O motivo dessa nomeação simbólica foram as medidas governamentais do país para conservar e reconstruir a população de elefantes. Essa decisão, tomada pelo próprio governo e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), reflete o tema estipulado para este ano: “a luta contra o comércio ilegal de animais silvestres”.
"O comércio ilegal de animais silvestres, especialmente o comércio de marfim e chifre do rinoceronte, é um grande problema no nosso continente. Ao sediar este dia de celebração e sensibilização, pretendemos enviar uma mensagem clara de que tais práticas serão, em breve, erradicadas", avalia a ministra do Meio Ambiente angolana, Maria de Fátima Jardim.
Para 2016, o tema abordado será a luta contra o comércio ilegal de animais silvestres. Esta é uma questão de particular importância em Angola, onde a caça furtiva ameaça os esforços para reconstruir uma população de elefantes dizimada por uma guerra civil de décadas, que começou em 1975.
O número de elefantes mortos na África anualmente soma mais de 20 mil por ano, em uma população de 420 mil a 650 mil. De acordo com informações da Publicação Oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (Proceedings of the National Academy of Sciences), 100 mil elefantes foram mortos entre 2010 e 2012.
Em toda a África, mais elefantes foram mortos nos últimos anos do que morreram de causas naturais, e para os elefantes da floresta na África Central e Ocidental, a população diminuiu a uma estimativa de 60% entre 2002 e 2011.
Relatórios oficiais mostram que 1.215 rinocerontes foram caçados ilegalmente na África do Sul só em 2014, o que significa que um rinoceronte foi morto a cada oito horas. O envolvimento de sindicatos organizados aumentou a caça furtiva de menos de 20, em 2007, para mais de 1000 na África do Sul, em 2013.
No início deste ano, a Angola também se comprometeu a revisar o Código Penal a fim de criar punições mais severas para os caçadores ilegais, como parte dos esforços para reverter o dano causado às populações de vida selvagem.
O Grande Censo de Elefantes, primeiro levantamento aéreo das já conhecidas manadas, está em andamento em uma tentativa de construir uma imagem mais clara da população na Área de Conservação Transfronteiriça Kavango Zambezi (KAZA). As informações coletadas serão utilizadas no programa do governo de inventário de elefantes e para a conservação dos habitats selvagens na área e da província de Cuando-Cubango.
O Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, disse: "Esse ano, vimos passos significativos no combate ao comércio ilegal de animais silvestres, incluindo a primeira resolução das Nações Unidas sobre o tráfico de animais selvagens, que apelou para que o assunto seja tratado como um crime grave, tanto a nível nacional como além das fronteiras. O Dia Mundial do Meio Ambiente 2016 vai destacar esses esforços em um país que se comprometeu a eliminar essa prática. O PNUMA aguarda com expectativa a parceria com a Angola para aumentar a conscientização sobre o problema e acelerar a ação que vai proteger espécies, ecossistemas e meios de vida da extinção."
O Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, foi estabelecido durante a primeira Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, a Conferência de Estocolmo, realizada na mesma data em 1972. O principal objetivo da comemoração é alertar a população mundial para os problemas ambientais e conscientizar sobre a importância da   preservação do meio ambiente.
 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)




segunda-feira, maio 30, 2016 por Unknown

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quarta-feira, maio 18, 2016

Entre os itens estão reaproveitamento de água e o uso de energia limpa. Economia para os moradores pode chegar a 30% nas contas de água e luz.


Os empreendimentos considerados sustentáveis, por ter preocupação com o uso consciente dos recursos naturais, estão ganhando cada vez mais espaço no mercado imobiliário de Goiânia. Entre os itens adotados por arquitetos e construtoras estão o reaproveitamento de água, o uso de energia limpa e maior aproveitamento de luz solar para iluminação dos ambientes. Com isso, segundo eles, a economia nas contas pode chegar a 30% para os moradores.

A arquiteta Luana Lousa desenvolve projetos de imóveis voltados para a sustentabilidade e aplicou em sua residência diversos elementos que reforçam a preservação ambiental e consumo sustentável dos recursos naturais.

A casa dela foi planejada para aproveitar a circulação natural de vento e também iluminação natural, economizando nas contas de energia. Além disso, possui área para captação e reaproveitamento da chuva e telhado vivo, com plantas na laje, e até uma estação natural de tratamento de esgoto. Parte das paredes foi feita com tijolos de adobe e os móveis são confeccionados usando madeira de demolição. Ela conta que, mesmo com tantas adaptações, o custo da obra não ficou elevado.

“Quando se pensa no custo de implantação, você avalia se vai construir com alvenaria de tijolo comum ou em adobe [tijolo feito de barro cru]. Em adobe, você gasta mais com mão de obra, mas o material é muito mais barato e resistente, então no fim, é insano o tanto que o sustentável pode ficar mais barato que o convencional”, explicou.

Além disso, com o reaproveitamento da água e o uso de energia limpa, Luana diz que a economia é muito grande. “Em uma casa grande como a minha, a conta é 1/3 de uma casa convencional e a de água, 1/4. Às vezes, as pessoas acreditam que os materiais são caros, que é difícil construir, ficam na zona de conforto, mas não é verdade”, enfatizou.

Entre os vários benefícios, a arquiteta faz questão de ressaltar que, na sua casa, até mesmo o esgoto é tratado de maneira natural. “É uma bacia de evapotranspiração. É uma bacia que recebe o esgoto e é plantado bananeiras em volta. As bactérias anaeróbicas fazem o processo interno, as bananeiras absorvem o que for de água e ocorre a transpiração, aumentando a umidade na área e deixando de lançar esgoto na rede”, explicou.


Conceito de sustentabilidadeA conselheira federal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Lana Jubé, explica que, para serem considerados sustentáveis, os empreendimentos precisam observar três questões básicas: gerenciamento da água, o consumo de energia limpa e o reaproveitamento máximo, gerando o mínimo de lixo.

Apesar de relativamente novo, o conceito deve ser uma tendência para os próximos anos. “Ainda há uma resistência na hora de se pensar e desenvolver esses imóveis, porque não é que eles sejam mais caros, mas demandam uma mão de obra mais específica”, relatou a conselheira.

Para Jubé, esse modelo vai evoluir rapidamente. “A crise econômica é mundial. Com isso, você quer um bom retorno com baixo custo. Então o cliente fica mais exigente. Além disso, com o adensamento populacional, a escassez de recursos naturais é uma realidade, então é preciso ter essa preocupação”, disse.

Em Goiânia, um prédio localizado no setor Celina Parque investiu na preocupação ambiental e instalou alguns itens que ajudam a promover a sustentabilidade. Ele foi construído usando materiais de maior durabilidade, produtos recicláveis e madeira de reflorestamento.

“No empreendimento montamos um sistema para armazenar a água da chuva. E com o uso da energia eólica, já que venta muito na região, uma bomba leva a água até as bacias sanitárias e torneiras dos jardins”, explicou Cinthia Martins, especialista em gestão ambiental e mestra em engenharia do meio ambiente, responsável pelo projeto.

Isso gera uma economia muito grande para o empreendimento e, consequentemente, para os condôminos. “No período chuvoso, quando temos muita disponibilidade de água, nossa economia chega a 80%, 90% da conta de água do condomínio. E nas residências, varia de 25% a 30%, que é a água usada nas bacias sanitárias. Então isso representa uma economia considerável em relação a isso”, explicou.

Cinthia conta que as características sustentáveis ainda não são um fator decisivo para a escolha de uma casa ou um apartamento, mas é um diferencial importante. “Esse é um caminho sem volta. Se tiverem dois empreendimentos semelhantes, se um tiver esse diferencial, com certeza ele vai optar por esse que tem algo especial”, disse.

A especialista em gestão ambiental ressalta que, apesar de todos esses investimentos em novas técnicas de uso e reaproveitamento dos recursos naturais, os apartamentos não ficam mais caros.

“As iniciativas como a captação da água da chuva, aproveitamento maior do ar e da luminosidade, isso não traz um custo adicional para o consumidor. A questão é o que investir na hora de parar e pensar a construção”, completou.


Economia sustentável
Quem optou por esse diferencial na hora de comprar o apartamento foi o casal Francisco de Abreu e Jakeline Gomes da Silva. Eles moram em um condomínio no Parque Industrial Paulista, em Goiânia, que faz captação da água da chuva, tratamento e filtragem de água do chuveiro, pia e lavanderia e utiliza energia solar.

“No início, não acreditávamos em tudo isso que falavam sobre a sustentabilidade e pensávamos que seria muito mais caro, mas não foi. Eles estava mais ou menos o preço de mercado dos outros lugares”, disse Jakeline, que é professora.

O marido dela, Francisco, que trabalha como gerente administrativo, contou que eles estão há seis meses morando no imóvel e já é possível perceber no bolso as vantagens. “A janela é grande, entra muita iluminação e vento, não precisa de luz ligada ou ar-condicionado, tem o reaproveitamento da água. No fim do mês, a economia nas contas é de 30%”, relatou.


Vitor Santana/G1

Fonte: G1

quarta-feira, maio 18, 2016 por Unknown

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segunda-feira, maio 16, 2016

Muita gente já ouviu falar dos três "erres" da sustentabilidade -  reduzir, reutilizar e reciclar. Eles se referem a ações práticas que podemos adotar no nosso dia a dia para viver de maneira mais harmônica com o meio ambiente. O “reutilizar” , entretanto, é praticamente uma ferramenta de resistência em nossa sociedade, onde produtos são feitos para durarem pouco e serem substituídos por outros novos em folha.

O designer brasileiro Paulo Goldstein, que hoje reside em Londres, foi contra esse sistema e levou o  “reutilizar” a sério. A Faculdade Central Saint Martins de Artes e Design de Londres incumbiu ao designer a tarefa de mobiliar uma das salas de visita da faculdade. Inspirado pela ideia de que a escassez pode proporcionar mais oportunidade de criação do que obstáculos, cumpriu a tarefa usando “lixo”. Nascia assim o Scarcity Project.

Scarcity Project tem como base o conserto criativo. “A forma que eu conserto é da maneira mais absurda. Na maioria dos consertos, você tem uma peça com uma certa estética, ela quebra e normalmente alguém a conserta tentando voltar ao estado original. Eu vou na posição contrária. Eu devolvo a funcionalidade, mas há muito tempo e esforço usados para produzir uma peça nova”, diz o designer ao site Fastcoexist.

Para conseguir êxito em sua tarefa, formou um time de designers que percorreu Londres à procura de pedaços de mobília quebrada e outros artefatos que foram descartados por seus moradores. Com o “lixo” em mãos e usando de 300 metros de corda colorida, Goldstein e companhia mobiliaram a sala de visitas da instituição. Com remendos aqui e ali e muita criatividade, o ambiente foi transformado, dando uma nova vida ao que uma vez fora considerado lixo (veja o resultado na figura acima).


Para Paulo, consertar vai além da estética: é um ato de resistência ao sistema de consumismo em que hoje estamos inseridos. “É uma maneira de lutarmos contra a ideia de que nós devemos jogar as coisas fora e produzir cada vez mais coisas 
que não são duráveis”.

Fonte: eCycle
    Foto: eCycle

segunda-feira, maio 16, 2016 por Unknown

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segunda-feira, maio 02, 2016

Em São José do Rio Preto, foram consumidos mais de dois mil refrigerantes e meia tonelada de carne durante o ConstruSer (Encontro Estadual da Construção Civil em Família), realizado dia 30/4, no Sesi de São José do Rio Preto/SP.

Aproximadamente mil pessoas participaram das inúmeras atividades programadas para acontecer durante todo o dia, como as oficinas (cup cake, pintura) e os exames odontológicos e de acuidade visual. Os visitantes também receberam orientações de como combater a dengue e de preservar a água.

Além de temas voltados para a prevenção da saúde, o evento apostou também na promoção do bem-estar e da autoestima dispondo de barracas para  quem quisesse cortar o cabelo e fazer maquiagem. A garotada teve a oportunidade de se divertir nos brinquedos espalhados pelo espaço.

Para encerrar o dia, as famílias participaram dos sorteios de bicicletas, ventiladores, tabletes, micro-ondas, entre outros. 



segunda-feira, maio 02, 2016 por Unknown

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