quarta-feira, março 25, 2015


A SP Record tratou de alternativas sobre medidas para a comunidade e setores da economia preservarem a água.  Em entrevista realizada pela reportagem, o engenheiro especialista em recursos hídricos, Germano Hernandes Filho, chamou a atenção para alguns pontos que precisam ser considerados para um consumo consciente da água. Assista a matéria.    






quarta-feira, março 25, 2015 por Unknown

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O Dia Mundial da Água, comemorado ontem 22 de março, foi a data escolhida pelo Instituto Akatu para lançar o movimento A Voz da Seca, projeto que criou uma tipografia única para dar voz à terra e espalhar o pedido da natureza por mais respeito e mais cuidado. A estratégia de comunicação, assinada pela DM9DDB, começou com as redes sociais, adesão do Corinthians que entrou em capo pelo Campeonato Paulista com camisa customizado pela tipografia, e hoje ganha nova etapa com mobiliário e anúncios impressos. Além disso, neste final de semana os jornais O Estado de S.Paulo e Destak publicaram uma matéria especial sobre a água utilizando a tipografia criada exclusivamente para a campanha.  
 
 Para participar e aderir ao movimento, qualquer pessoa com acesso à internet e conta de Twitter está convidada a clicar no site www.avozdaseca.org.br e escrever uma mensagem sobre a necessidade do consumo consciente da água e postar o texto em sua conta na rede social. “Cada pessoa tem ao menos uma dica ou uma mensagem interessante capaz de sensibilizar seus amigos sobre os impactos da falta de água. 
Com a campanha queremos disseminar estas vozes que são capazes de gerar engajamento e trazer um resultado prático para a vida das pessoas”, afirma Leo Macias, diretor de Criação da DM9. 

“Usamos os traços característicos do chão rachado pela falta de água para sensibilizar as pessoas. Uma imagem simples mas muito marcante, que remete às consequências que um consumo desenfreado da água pode ter para todos”, completa Zico Farina, diretor de Criação da agência.
 
“Com a campanha A Voz da Seca, o Instituto Akatu alerta toda a sociedade que a mobilização para agirmos nas soluções do colapso hídrico deve permanecer prioritária. Não podemos deixar que a equivocada sensação de tranquilidade por conta do período de chuvas desmobilize a população, as empresas e todas as instâncias governamentais para a necessidade de uma gestão compartilhada da crise e do consumo consciente da água. Existem muitas causas para o colapso que estamos vivendo, e a ideia é que a ‘voz da seca’ se torne a voz da mudança”, afirma Gabriela Yamaguchi, gerente de comunicação e campanhas do Instituto Akatu.
 
Os participantes da campanha A Voz da Seca também serão convidados a acessar as dicas práticas para reduzir o desperdício que já estão sendo disseminadas desde o ano passado na plataforma #águapedeágua, do Instituto Akatu.

FONTE/AUTOR.: EDGARD CARVALHO


Foto: site A Voz da seca
 

quarta-feira, março 25, 2015 por Unknown

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segunda-feira, março 23, 2015


O Visita na Record recebeu o vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Turvo-Grande, Germano Hernandes Filho. O baixo nível dos rios e reservatórios, o desperdício de água e o risco de desabastecimento, foram alguns dos assuntos do programa. Assista.

segunda-feira, março 23, 2015 por Unknown

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domingo, março 22, 2015

Defensor da água como um direito humano, o pesquisador Léo Heller – relator especial das Nações Unidas (ONU) sobre água e esgotamento sanitário – é a favor do subsídio cruzado na cobrança da tarifa de água. “Que os mais ricos paguem mais e os mais pobres paguem menos, uma transferência interna no sistema de cobrança”, declarou à Agência Brasil.

Ele avalia que são temerárias políticas que aumentem o custo da água para estimular a economia do recurso hídrico, pois isso pode levar a injustiças. A prática de aumentar o preço da água foi utilizada em países como a Dinamarca.  “É preciso ter muito cuidado com modelos de cobrança para que isso não implique em um ônus desproporcional para as populações mais pobres”, avaliou.

De acordo com Heller, a maioria dos prestadores do serviço de água no Brasil adota um modelo tarifário que parte do pressuposto de que a população mais pobre gasta menos água. O valor do metro cúbico (m3) consumido, portanto, aumenta na medida em que o consumo mensal é maior. “Isso não é necessariamente verdade. Muitas vezes as populações mais pobres têm famílias mais numerosas, têm menos equipamentos domiciliares economizadores de água. Como resultante [desse modelo de cobrança], isso pode levar a consumos muito baixos, desconexões, sacrificando a saúde dessas pessoas”, apontou.

Parte do modelo tarifário da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), por exemplo, tem gerado questionamentos em meio à crise hídrica, especialmente as tarifas aplicadas a pessoas jurídicas. Os Contratos de Demanda Firme buscam fidelizar grandes consumidores, como shoppings, hotéis e indústrias, por meio de descontos, ou seja, quem consome mais, paga menos. Por esse modelo, de acordo com a tabela tarifária, quem consome de 500 a 1.000 m3 por mês paga R$ 11,67 por metro cúbico. Acima de 40 mil m3, o valor é R$ 7,72. Para clientes comuns, a tarifa industrial e comercial para a maior faixa de consumo (acima de 50 mil m3) é R$ 13,97, sendo maior que nos dois casos anteriores.

Com a escassez de água, clientes comuns tiveram que economizar para ter descontos. Enquanto isso, os 537 consumidores que firmaram esses contratos continuaram a pagar menos pelo metro cúbico.

Uma lista divulgada pelo jornal El País, conseguida por meio da Lei de Acesso à Informação, mostra o volume consumido e o valor pago por alguns deles. A Viscofan, que produz tripas de celulose para embutidos, é a campeã no consumo, com um gasto mensal de 60 mil m3. De acordo com o jornal, a empresa paga, com o desconto fornecido pela Sabesp, R$ 3,41 por m3. Esse montante equivale à média mensal de mais de 2,7 mil famílias, considerando um gasto médio de 22 m3, segundo dados da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

A reportagem da Agência Brasil tentou entrar em contato com a Viscofan para comentar os dados, mas não obteve retorno. A Sabesp informou, por meio de nota, que visitou os clientes demanda firme e pediu que eles economizassem. Para tanto, a companhia adotou duas medidas: a eliminação da exigência de consumo mínimo e a liberação do uso de fontes alternativas. Na prática, ao estipular um consumo mínimo, a empresa dispensava os clientes de adotaram medidas de economia, pois cobrava um valor cheio para um determinado volume de água a ser consumido. A empresa destacou ainda que, agora, esses consumidores têm direito ao bônus se reduzirem o consumo, mas estão sujeitos a multa se aumentarem o gasto de água.

De acordo com a companhia, os condomínios comerciais (edifícios de escritórios e shopping centers) reduziram o consumo em 15%. O comércio varejista, como supermercados, teve queda de 18% no gasto de água. No setor automotivo, o consumo dos clientes demanda firme caiu 64%.

O relator da ONU avalia que a crise hídrica no Sudeste decorre do descumprimento de dois princípios que fundam o direito humano à água. “Um deles é planejamento e o outro é [que o Estado deve] usar o máximo dos recursos disponíveis para garantir o acesso à água. Se esses dois princípios tivessem sido observados de forma contínua, sem interrupções, de forma planejada, a crise não estaria ocorrendo”, declarou.

Para ele, as obras anunciadas pelo governo paulista para o enfrentamento do desabastecimento de água, por exemplo, deveriam ter sido feitas com antecedência. “Não é plausível começar a pensar em soluções com a crise já instalada”, apontou.
O direito humano à água é baseado no princípio de que todos os seres humanos devem ter água suficiente, segura, aceitável, fisicamente acessível e a preços razoáveis para usos pessoais e domésticos.

O pesquisador explica que planejamentos adequados devem considerar as variações do volume de água nos recursos hídricos. “Um equilíbrio que leve em conta que não se deve consumir toda a água, que deve haver um excedente, que leve em conta a proteção da biodiversidade. Isso é elementar”, apontou.

Ele avalia que, embora este momento de seca não seja típico, ele poderia ter sido previsto. “Estávamos avisados que poderíamos sofrer escassez. Há correntes mais modernas de planejamento de água que falam de planos mais inteligentes, estratégicos, mais adaptativos. Essa situação que o Sudeste passa deve entrar com uma variável fundamental no planejamento futuro”, projetou.



domingo, março 22, 2015 por Unknown

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Hoje é Dia Mundial da Água, o que temos a comemorar?

Se morasse num lugar árido, o que seria mais apreciado e mais caro?

Caso more ou não num deserto, a água é um dos elementos mais valiosos para a humanidade. No entanto, segundo dados do Banco Mundial, até 2050, mais de um bilhão de pessoas viverão em cidades sem água suficiente. À medida que a população aumenta, também cresce a necessidade de abastecimento. O principal problema é que a quantidade de água no mundo não aumenta.

Nesse cenário, a América Latina desempenha um papel-chave, porque possui a maior quantidade de água doce do mundo. Segundo a Global Water Partnership (GWP), quase um terço dos recursos hídricos renováveis estão na América do Sul.

Na lista de países que contam com a maior quantidade de água, três da América Latina estão entre os primeiros: Brasil (primeiro), Colômbia (terceiro) e Peru (oitavo).
Mas essa abundância de água não é suficiente para todos. Em cidades como Lima, São Paulo e Cidade do México, onde a demanda por esse recurso é muito elevada, grande parte da água potável é desperdiçada devido ao uso ineficiente e às instalações precárias, agravando assim a crise futura. São os bairros de maior renda que mais desperdiçam água em comparação aos bairros pobres, cujos habitantes sofrem com a escassez diária do recurso.

Alto preço da água

Segundo informações do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mais de 1,1 bilhão de pessoas, distribuídas em 31 países, não têm acesso à água potável.

No Peru, por exemplo, onde uma grande região do país é um enorme deserto, os que estão mais afastados obtêm água através de caminhões-pipa, poços artesianos, rios, valas ou nascentes. Muitas vezes a qualidade dessa água é inadequada e seu abastecimento não é seguro. A cobertura de água e saneamento no país já supera 90%, mas são justamente os que não têm acesso à rede que pagam mais pelo serviço.

A Superintendência Nacional de Serviços de Saneamento (SUNASS) indica que um metro cúbico de água para um usuário conectado à rede pública custa aproximadamente 30 centavos de dólar, enquanto a compra de água de caminhões-pipa pode chegar a custar mais de 4 dólares (12 reais) por metro cúbico, ou seja, 12 vezes mais.

“A água aqui é cara, para cada tanque nos cobram até 10 soles [cerca de 3,3 dólares] e além disso é suja”, comenta Juan, que mora com a família num bairro pobre na periferia de Lima. O tanque comprado não chega a durar um dia (um metro cúbico).

Mas o problema não é apenas que a água esteja disponível para todos. Em países como o Uruguai, onde a cobertura do sistema de água atinge 100%, quase a metade da água potável se perde devido às tubulações velhas, roubos e fraude. Isso se repete por toda a região.

Cuidar de um recurso não renovável

Apenas 2,5% da água no mundo é consumível. A água se encontra nos rios, lagoas, montanhas com neve, entre outros lugares. À medida que a demanda por água cresce, as cidades se veem obrigadas a depender das fontes que se encontram mais distantes da cidade e cujo aproveitamento é mais caro.

A agricultura utiliza aproximadamente 70% da água potável globalmente. Se em 2050 a população mundial atingir 9 bilhões, vamos precisar de alimentos para o número de habitantes atual e um volume ainda maior para cobrir essa demanda extra.

Aprender a reutilizar a água, especialmente no setor agrícola, é uma das soluções-chave para enfrentar a crise. Infelizmente, cerca de 90% da água residual de países em desenvolvimento flui sem tratamento até os rios, lagos e zonas costeiras.

Segundo especialistas do Banco Mundial, na América Latina, três quartos da água fecal ou residual volta para os rios e outras fontes hídricas, criando um sério problema de saúde pública e para o meio ambiente.

As estações de tratamento de água, como a usina Taboada, em Lima, se transformaram em uma peça importante para a solução do problema. Os resíduos sólidos, em vez de serem lançados ao mar, podem ser reutilizados para fins comerciais como combustível, fertilizantes e material de construção.

Outras alternativas mostram que é possível fazer mais. No Peru, a capital econômica de 2015, um cartaz publicitário está produzindo água a partir da umidade do ar de Lima, que alcança 98%. Outro projeto está focado em melhorar as tubulações antigas da cidade e assim evitar vazamentos de água e consequente perda.


Finalmente, já que 71% dos glaciares tropicais – situados entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio – do mundo se encontram no país, um projeto busca aproveitar a água dos Andes, cerca de 7.240 quilômetros de picos cobertos de neve que desempenham um papel vital no abastecimento de água da região, e que se veem ameaçados devido ao derretimento causado pelo aquecimento global.

Menina enche um recipiente com água em Honduras. Foto: Banco Mundial

domingo, março 22, 2015 por Unknown

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quarta-feira, março 18, 2015

Começou na manhã de terça-feira (17), em Brasília (DF), o Seminário do Programa Produtor de Água. O encontro com os parceiros e representantes dos 38 projetos em andamento segue até quinta (19/3).
“Temos aqui 187 participantes, entre técnicos, prefeitos, secretários de Meio Ambiente, parceiros e representantes de oito Estados da federação”, destacou o gerente de Articulação e Comunicação da Agência Nacional de Águas (ANA), Antônio Félix Domingues.
O foco do programa é o estímulo à política de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), voltada à proteção hídrica no Brasil. Assim, o governo federal apoia projetos que visem a redução da erosão e do assoreamento de mananciais no meio rural, melhorando a qualidade e a oferta.
A iniciativa presta apoio técnico e financeiro à montagem dos arranjos de pagamento por serviços ambientais e para a execução das ações de conservação de solo e água nos diversos projetos existentes.
Bacias hidrográficas
A iniciativa destina-se, também, a melhorar bacias hidrográficas que abastecem as populações e é desenvolvida por intermédio das prefeituras, com a participação de vários parceiros, como a Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural (Emater) e universidades, informou o representante da ANA no programa em execução no Pipiripau, Rossini Matos Sena.
O município de Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte, já desenvolve um projeto de recuperação de nascentes semelhante ao coordenado pela ANA desde 2009: “Vimos no programa da ANA uma oportunidade de melhorar e ampliar o nosso, pois o que nos move é a nossa responsabilidade com a questão ambiental”, disse o prefeito José Carlos Gomes Dutra.
Segundo o coordenador do Programa Produtor de Água da ANA, Devanir Garcia dos Santos, procura-se trabalhar todo o espaço rural para melhorar a qualidade e a quantidade da água naquela bacia. “O produtor rural deixa de ser vilão para ser o grande parceiro na mobilização para garantir os recursos hídricos”, ressaltou.
O diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Viçosa, Minas Gerais, Antônio Lima Bandeira, espera, até junho, implantar o programa para, em breve, pagar os produtores pelo serviço ambiental prestado ao município, onde nasce e desemboca o ribeirão São Bartolomeu.
Sua bacia abrange 3.500 km2: “Vamos transformar toda a região da bacia em Área de Proteção Ambiental (APA) por meio de lei municipal, pois o ribeirão está numa área onde há um conjunto de represas onde fica o campus da Universidade Federal de Viçosa”, explicou.
O secretário de Meio Ambiente de Extrema, também em Minas, Paulo Henrique Pereira, que há duas décadas atua na preservação e recuperação de nascentes, recomenda a quem aderir ao Produtor de Água que faça, antes, um diagnóstico bem definido do local, priorizando a boa gestão, conseguindo bons parceiros e financiadores.
“É estratégico, também, mobilizar e convencer os agricultores, trabalho que me consumiu dois anos de atuação e permitiu firmarmos 180 contratos, com uma área de 7.300 hectares abrangida pelo programa, recuperamos 700 nascentes e plantamos um milhão de mudas de árvores”, comemorou.
O seminário se encerra na quinta (19) com visita ao Produtor de Água do Ribeirão Pipiripau, localizado na região Nordeste do Distrito Federal, a 55 km do centro de Brasília.

Sobre o Programa
O Programa Produtor de Água é uma iniciativa da ANA que tem como objetivo a redução da erosão e assoreamento dos mananciais nas áreas rurais.
Com adesão voluntária, a iniciativa prevê o apoio técnico e financeiro à execução de ações de conservação da água e do solo, como, por exemplo, a construção de terraços e bacias de infiltração, a readequação de estradas vicinais, a recuperação e proteção de nascentes, o reflorestamento de áreas de proteção permanente e reserva legal, o saneamento ambiental, etc.
Prevê também o pagamento de incentivos (ou uma espécie de compensação financeira) aos produtores rurais que, comprovadamente contribuem para a proteção e recuperação de mananciais, gerando benefícios para a bacia e a população.
A concessão dos incentivos ocorre somente após a implantação, parcial ou total, das ações e práticas conservacionistas previamente contratadas e os valores a serem pagos são calculados de acordo com os resultados: abatimento da erosão e da sedimentação, redução da poluição difusa e aumento da infiltração de água no solo.
Governo do Rio de Janeiro


quarta-feira, março 18, 2015 por Unknown

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A diminuição do nível de armazenamento do Sistema Cantareira, principal fonte de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, acendeu uma luz de alerta em todo o Brasil: é preciso usar esse recurso natural com economia e bom senso, para não correr o risco de ficar com as torneiras secas. E levantou uma dúvida em relação aos cuidados pessoais: como se manter limpa e com cabelos e pele bonitos sem desperdiçar?

O engenheiro especialista em recursos hídricos Germano Hernandes Filho, a dermatologista Giovana Moraes e o cabeleireiro Sylvio Rezende deram ao Delas dicas para aliar a manutenção da beleza ao controle do uso da água em diversas situações domésticas. “Quando sentimos a falta d’água literalmente na pele, atitudes que nem imaginávamos passam a ser naturais e aceitáveis”, diz Germano. Confira!
Ao tomar banho

A água só deve sair do chuveiro quando for realmente necessária. Ligue o chuveiro para molhar o corpo e o desligue para se ensaboar. Quando tiver acabado de esfregar o corpo com esponja e sabão, ligue o chuveiro novamente para se enxaguar. “Se não for lavar os cabelos, a duração ideal de um banho é de cinco minutos”, afirma Germano.


Dica extra: reserve em baldes a água fria que sai antes de o aquecedor fazer efeito na prática, ou seja, aquela que iria ralo abaixo por não estar quentinha. Ela pode ser utilizada para a descarga, para lavar louça e até para deixar roupas de molho, entre outros usos.
Ao lavar os cabelos
Concentre seus esforços no couro cabeludo, pois é a partir dele que a oleosidade se espalha pelos fios. Vale a mesma regra do banho de corpo: chuveiro ligado apenas para molhar e enxaguar os fios; enquanto estiver massageando cabeça e cabelos com o xampu, pode desligar a água. O processo todo deve durar no máximo cinco minutos.
Sylvio recomenda que o xampu seja aplicado duas ou três vezes, dependendo do quão oleosos estiverem os cabelos, e que a última lavada seja com xampu anti-resíduos, para a limpeza durar mais. O condicionador vai só na pontinha dos fios. Óleos, silicones e leave-ins podem ser esquecidos por um tempo. “Eles deixam os fios pesados e com aspecto de sujos mais rapidamente”, justifica o cabeleireiro.
Para manter os cabelos com aspecto de limpos no dia seguinte à lavagem
Lavar os cabelos um dia sim, um dia não ajuda a economizar bastante água de banho, mas há que se tomar uma providência para não desfilar raízes oleosas por aí. A melhor pedida é o xampu a seco – produto em aerossol que pode ser encontrado em qualquer boa farmácia.
Para que as raízes não fiquem esbranquiçadas com o acúmulo do produto, Sylvio ensina: “O xampu a seco deve ser aplicado a uma distância de 15 a 30 cm do couro cabeludo, em dois ou três movimentos circulares. Na sequência, é só passar uma toalha seca por toda a cabeça, para tirar o excesso de pó branco que aparecerá, e escovar os fios”.
Para hidratar os cabelos
Banhos de creme devem ser evitados, pois demandam que os cabelos sejam lavados já no dia seguinte. A solução está na natureza: água de coco. Segundo Sylvio, “ela reconstrói os fios, hidrata-os em toda sua extensão e os mantém leves por mais tempo”. Pode ser de caixinha ou garrafa, mas se for tirada direto da fruta, melhor.
Uma vez por semana, a água de coco deve ser aplicada por toda a cabeça depois da última lavagem com xampu e deixada para agir por 15 minutos. Depois é só enxaguar e passar o condicionador como de costume.
Ao tirar a maquiagem/limpar o rosto fora do banho
Se para você for imprescindível lavar o rosto, use a água fria reservada do banho (está no item “Ao tomar banho”, lembra?) para isso. Mas o ideal, de acordo com Giovana, é seguir uma rotina de limpeza com creme, tônico adstringente e hidratante anti-oleosidade.
“Lenços demaquiantes também cumprem bem a missão de remover a maquiagem ou de apenas limpar a pele, especialmente aqueles com componentes calmantes, como a aloe vera”, explica a dermatologista.
Ao depilar pernas e axilas
Esqueça a ideia de raspar os pelos com espuma e lâmina no banho – é um processo demorado e que desperdiça muita água. “Além disso, é lenda essa história de que é obrigatório passar água na perna ou nas axilas para se depilar com lâmina”, garante Giovana.
O processo, diz a dermatologista, é bem simples: basta aplicar a espuma sobre a pele seca e ir passando a lâmina onde houver necessidade. As lâminas podem ser limpas em toalha ou papel quando os pelos ficarem acumulados nelas. Para finalizar, basta limpar a região depilada com algodão embebido em pouquíssima água ou com lencinhos umedecidos.
    Por Raquel Paulino


    quarta-feira, março 18, 2015 por Unknown

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    segunda-feira, março 16, 2015



    A diminuição do nível de armazenamento do Sistema Cantareira e a consequente crise hídrica que atinge a região metropolitana de São Paulo acendeu um alarme por um uso mais consciente deste recurso natural no estado e em todo o Brasil. A situação vem mexendo não apenas com os hábitos de consumo de água de cada um, mas também com aspectos do convívio social.


    Questões como “quanta água pode ser usada quando se visita alguém?” e “como reagir ao ver outras pessoas esbanjando água?” começaram a se fazer necessárias.

    “O cenário está ficando muito crítico, e estamos precisando pensar em situações que nunca havíamos imaginado”, afirma o engenheiro especialista em recursos hídricos Germano Hernandez Filho.

    Veja as dicas de etiqueta 
    no uso de água sugeridas pelo engenheiro Germano. 




    Por Raquel Paulino - especial para o iG 

    segunda-feira, março 16, 2015 por Unknown

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    quinta-feira, março 12, 2015


    Eventos buscam conscientizar sobre a importância da preservação do manancial

    Considerada um bem essencial à vida, a água também tem um dia em que é reverenciada em todo o planeta. No próximo 22 de março, comemora-se o Dia Mundial da Água. Em tempos de crise hídrica, faz-se necessária a conscientização para o bom uso e preservação dos mananciais. Aproveitando a comemoração da importante data, neste mês de março o Sesc Sorocaba e a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) da cidade promovem atividades de navegação e tour pelo Rio Sorocaba.
    No evento “Navegação no Rio Sorocaba”, agendado para o próximo dia 18 de março, às 19h, os interessados participarão de um bate-papo sobre a preservação dos mananciais e a recuperação da qualidade das águas do rio. Os participantes desta palestra estarão aptos a embarcar em uma aventura de navegação pelo Rio Sorocaba no dia 22 do mesmo mês, um domingo, com partida às 9h. O tour, de quatro quilômetros, será feito em caiaques e só terão acesso ao passeio as pessoas que participaram da palestra do dia 18.
    Os interessados no tema poderão também aprender mais sobre aspectos históricos e ambientais do rio em “Tour do Rio Sorocaba”, programado para o dia 25, quarta, às 8h. Na atividade, o roteiro de visita passará pela Represa de Itupararanga, Cachoeira da Chave (Votorantim), Parque das Águas e Estação de Tratamento de Esgotos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

    Conscientização
    Os eventos de tour e navegação pelo Rio Sorocaba são realizados pelo Sesc Sorocaba em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente há dois anos. A ação tem como proposta sensibilizar a população e conscientizar sobre a importância da preservação do rio. “A importância maior é o exercício da cidadania. É poder perceber a riqueza do Rio Sorocaba, um dos poucos rios do estado de São Paulo com padrão de navegabilidade, e criar um novo olhar sobre ele”, explica Marcos Bravin dos Santos, agente de educação ambiental.
    Segundo ele, a preservação do Rio Sorocaba é essencial para a população e deve ser praticada por todo cidadão. “A partir desta iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente em parceria com o Sesc Sorocaba, queremos que as pessoas criem o costume de utilizar o rio para momentos de lazer, além de preservá-lo. O rio não deve ser lembrado somente no mês de março, mas sim o ano inteiro”, comenta Marcos.

    Cenários históricos
    O Rio Sorocaba, um dos maiores do estado de São Paulo, é o principal afluente da margem esquerda do Rio Tietê. Ele foi cenário para vários acontecimentos históricos, como a passagem dos tropeiros e a visita da família real.
    O rio nasce ao lado poente da Serra do Mar, no planalto de Ibiúna, a 900 metros de altitude, e atravessa a Serra de São Francisco, formando os grandes saltos de Itupararanga e Votorantim. Ele também é margeado pelas cidades de Iperó, Boituva, Tatuí, Cerquilho, Jumirim e Laranjal Paulista. No total, o rio tem 180 quilômetros de extensão.

    Serviço:
    Navegação no Rio Sorocaba
    Bate-papo: dia 18/3, quarta, às 19h.
    Navegação: dia 22/03, domingo, às 9h.
    Local: Sesc Sorocaba, sala 1, rua Barão de Piratininga, 555, Jardim Faculdade
    Classificação: 18 anos
    40 vagas
    Ingressos: R$ 50,00 (inteira); R$ 25,00 (usuário com cartão válido inscrito no Sesc e dependentes, aposentados, + 60 anos, servidor da rede pública de ensino e estudantes com comprovante); R$ 15,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo credenciados no Sesc e dependentes – Credencial Plena).
    Inscrições no local com 30 minutos de antecedência.
    * Para participar da navegação é imprescindível estar presente no bate-papo do dia 18.

    Tour do Rio Sorocaba
    Dia 25/3, quarta, às 8h.
    Local: Sesc Sorocaba, rua Barão de Piratininga, 555, Jardim Faculdade
    Saída: Portão Ginásio - avenida Arthur Fonseca
    Classificação: 12 anos
    40 vagas
    Valor: gratuito
    Inscrições antecipadas na Central de Atendimento

    Estacionamento:
    Para matriculados no Sesc = R$ 3,00 a primeira hora e as demais horas R$ 1,00.
    Não Matriculados = R$ 6,00 a primeira hora e as demais horas R$ 2,00.

    Mais informações:
    (15) 3332-9933 ou www.sescsp.org.br/sorocaba



    quinta-feira, março 12, 2015 por Unknown

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