Para Ban Ki-moon, a Agenda 2030 colocará as pessoas no centro do desenvolvimento, incentivando o bem-estar humano, a prosperidade, a paz e a justiça em um planeta saudável.
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou na última terça-feira (01) uma resolução enviando o projeto da “Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” aos Estados-membros para a adoção no final de setembro, levando a comunidade internacional “para a beira de decisões que podem ajudar a realizar o sonho de um mundo de paz e dignidade para todos”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
“Hoje é o início de uma nova era. Viajamos um longo caminho juntos para chegar a este ponto”, declarou Ban, narrando o caminho que a comunidade internacional tomou durante os 15 anos desde a adoção dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) no sentido de elaborar um novo conjunto de metas de sustentabilidade pós-2015 que visem a assegurar a longo prazo o bem-estar do nosso planeta e seu povo”.
Com a expectativa de que os líderes mundiais adotem o texto entre os dias 25 e 27 de setembro em Nova York, o chefe da ONU disse que a Agenda 2030 tem o grande objetivo de levar as pessoas ao centro do desenvolvimento; promovendo o bem-estar humano, a prosperidade, a paz e a justiça em um planeta saudável e buscando o respeito aos direitos humanos de todas as pessoas e igualdade de gênero.
O secretário-geral afirmou que a Agenda prioriza os grupos vulneráveis e marginalizados, prometendo “não deixar ninguém para trás” e resolvendo as questões pendentes do ODM.
A Agenda se encaixa em uma série de eventos divisores de água para a humanidade em 2015, como a Terceira Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento, em Adis Abeba em julho, e a Cúpula do Clima, em dezembro em Paris, onde líderes mundiais adotarão um novo compromisso de combate às mudanças climáticas.
“Juntos, eles são o alicerce para começar a implementação da Agenda 2030”, explicou Ban, adicionando que esses encontros serão seguidos de outros passos cruciais no ano que vem, como a Cúpula Humanitária Mundial, em Istambul em maio, e a Habitat III, em Quito em outubro, além de uma sessão especial sobre o problema das drogas mundiais na Assembleia Geral da ONU.
Fonte: ONU
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