O anúncio de ampliação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), segunda-feira (6/2), pelo Governo Federal foi bem recebido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

Para o vice-presidente de Habitação do sindicato, Ronaldo Cury, as medidas vão estimular a geração de emprego e combater o déficit habitacional. “O governo acerta ao ampliar o número de pessoas que podem ter acesso ao programa, pois atenderá duas necessidades das famílias: emprego e moradia.”

Segundo o Governo Federal,  610 mil unidades deverão ser financiadas em 2017. A meta do Ministério das Cidades é de 170 mil unidades na faixa 1, sendo 100 mil pelo FAR e 70 mil pelo FDS (entidades urbanas e rurais). Para as faixas 1,5, 2 e 3, o governo se comprometeu a entregar 440 mil unidades.

Os recursos para investimento chegarão a R$ 72,9 bilhões (R$ 8,5 bilhões a mais do que em 2016), principalmente do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

 Entre as medidas anunciadas, estão as novas faixas de renda para financiamentos do MCMV:

Faixa 1 – permanece em até R$ 1.800
Faixa 1,5 – passou de R$ 2.350 para até R$ 2.600
Faixa 2 – passou de R$ 3.600 para até R$ 4.000
Faixa 3 – passou de R$ 6.500 para até R$ 9.000

Além disso,  o teto para financiamento de imóveis foi ampliado dentro do programa. Em São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro passou de R$ 225 mil para R$ 240 mil. Nas capitais do Norte e Nordeste subiu de R$ 170 mil para R$ 180 mil.

Já na faixa 1,5, subiu o limite de subsídio da União, de R$ 45 mil para R$ 47.500 e na faixa 2, de R$ 27.500 para R$ 29 mil.

Por fim, haverá aumento no teto do financiamento de imóveis de R$ 950 mil para R$ 1,5 milhão em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília e a redução de 0,5% da taxa de juros para a faixa 2.

O governo também anunciou ainda a redução de 0,5% da taxa de juros para a faixa 2.

As novas regras passam a valer a partir da publicação da Resolução do Conselho Curador do FGTS.

Foto: divulgação