O nível de emprego na construção civil na região de Rio Preto teve um desempenho negativo no mês de setembro. De acordo com a pesquisa mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), feita em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o saldo entre contratações e demissões na região teve queda de 0,19% em setembro, com relação a agosto. No primeiro semestre, houve índices positivos em alguns meses.
Foram eliminados 61 postos de trabalho entre os 140
municípios da área de abrangência da regional de Rio Preto do SindusCon-SP. No
entanto, apesar do resultado negativo em setembro, a região ainda emprega 3,7%
da mão de obra da construção civil no Estado de São Paulo, com um total de
31.932 trabalhadores com carteira assinada. O desempenho, para o diretor da
regional de Rio Preto do SindusCon-SP, Germano Hernandes Filho, é um reflexo da
atual situação econômica brasileira.
"Está dentro da expectativa do País. Agora precisamos
ver como será a atuação do governo e como serão as mudanças propostas pela
presidente. Se não houver nenhum imprevisto, esperamos que o próximo ano siga
sem problemas para o setor". Na contramão da região, Rio Preto teve mais
um mês de crescimento nas contratações em setembro. O município criou 101 novas
vagas durante o mês, o que representa um crescimento de 0,83%, quando comparado
com agosto.
Com isso, a cidade, que tem 12.311 trabalhadores formais no
setor, registrou aumento na taxa de empregos em todos os meses de 2014.
"Rio Preto tem uma série de investimentos imobiliários que ajudam a manter
o desempenho positivo da cidade. Todos esses empreendimentos são de longo
prazo, o que deve fazer com que os números continuem positivos pelos próximos
meses e até em 2015. E mesmo que haja queda, ela será menor que no restante do
País", afirma Hernandes Filho.
Outras cidades da região, como Catanduva e Votuporanga,
seguiram o padrão da região e tiveram mais demissões que contratações no mês de
setembro. Catanduva eliminou 26 postos de trabalho, uma queda de 1,82% em
relação a agosto. Hoje, a cidade emprega 1.405 pessoas no setor.Já em
Votuporanga, 20 vagas de emprego foram eliminadas, isso significa uma baixa de
2,05% em comparação a agosto. A cidade emprega atualmente 954 trabalhadores
formais no setor, praticamente o mesmo patamar de janeiro de 2014 quando empregava
950 pessoas.
No Estado de São Paulo, o nível de emprego na construção
civil permaneceu praticamente estável, com queda de 0,03% em setembro, em
comparação com agosto, com o saldo entre demissões e contratações negativo em
235 trabalhadores. Com o resultado, o número de empregados na construção civil
no Estado ao final de setembro somava 864,5 mil pessoas com carteira assinada.
Em todo o País, o nível de emprego na construção civil fechou setembro com alta
de 0,28% na comparação com o mês anterior. O saldo entre demissões e
contratações ficou positivo em cerca de 10 mil trabalhadores com carteira
assinada. Com isso, o número de trabalhadores do setor chegou a 3,528 milhões
em setembro.
Novo diretor na
região
A regional de Rio Preto do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) está com um novo diretor: Germano Hernandes Filho. O empresário assumiu o cargo para uma gestão de dois anos e tem a intenção de investir na evolução do setor na região. "Queremos capacitar, inovar e desenvolver a região respeitando o desenvolvimento sustentável e contribuindo para a nossa comunidade", disse.
A regional de Rio Preto do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) está com um novo diretor: Germano Hernandes Filho. O empresário assumiu o cargo para uma gestão de dois anos e tem a intenção de investir na evolução do setor na região. "Queremos capacitar, inovar e desenvolver a região respeitando o desenvolvimento sustentável e contribuindo para a nossa comunidade", disse.
A nova diretoria promoveu um encontro entre os associados
para identificar algumas frentes de trabalho. Uma das ações estabelecidas é
montar mais cursos para capacitar a mão de obra que atua na construção civil.
"Tivemos um salto de qualidade na mão de obra disponível na região, mas
isso é algo permanente. O trabalhador tem que estar sempre estudando. O setor
está repleto de novidades e de inovação e tudo isso requer aprendizado
contínuo", afirma Hernandes Filho. Para o diretor, o setor hoje exige uma
nova forma de pensar e uma nova postura de trabalho.
Fonte: Beto Carlomagno/Diário da Região
Fonte: Beto Carlomagno/Diário da Região
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